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Bolsa
Mercado Financeiro

Bolsa fecha em queda de 0,22% com inflação e PEC dos combustíveis; dólar cai mais 1,26%

Inflação mais alta e receio com o ajuste fiscal pressionaram a bolsa

Data de publicação:07/02/2022 às 19:14 -
Atualizado 2 anos atrás
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Bem que a Bolsa de Valores tentou superar as pressões negativas do dia como nova revisão nas expectativas de inflação do mercado, avanço reforçado do IGP-DI, e retomada das discussões sobre a PEC dos combustíveis. Embora tenha iniciado e trafegado pelo terreno negativo em boa parte do dia, o Ibovespa chegou a ficar positivo, mas no final do dia fechou com queda de 0,22%, aos 111.996 pontos, sem suporte dos bolsas internacionais, que também caíram.

O dólar continuou em trajetória de queda: a moeda americana caiu 1,26% e ficou cotada a R$ 5,255. A diferença entre as taxas de juros internas e dos mercados internacionais e as pechinchas na bolsa seguem atraindo o capital estrangeiro e pressionando o câmbio.

bolsa
Foto: Envato

Pela manhã, o Banco Central divulgou o Boletim Focus e as estimativas dos economistas para os principais indicadores do mercado subiram pela quarta vez consecutiva para o IPCA, índice que mede a inflação do país. Subiram de 5,38% para 5,44%, ante 5,03% nos últimos trinta dias. E para os próximos anos – 2023 e 2024 – foram mantidas em 3,50% e 3,00%, respectivamente, sinalizando estabilidade no índice.

O que chama a atenção do mercado quanto a esse avanço é que essa elevação contínua em 2022 pode levar o Banco Central a rever os rumos da política monetária. Até então, a postura da autoridade monetária foi mais contracionista, com o intuito de segurar a velocidade da inflação.

PEC dos combustíveis também afetou a bolsa

As projeções jogam ainda mais gasolina nas expectativas do mercado quanto à divulgação de indicadores importantes que ocorrem ao longo desta semana, como a ata do Copom, nesta terça-feira, 8, IPCA de janeiro na quarta-feira, 9, e IBC-Br, índice de atividade do Banco Central, na sexta-feira, 11.

No plano doméstico, o foco de atenção, e de provável tensão do mercado, são as idas e vindas de debates e negociações em torno de propostas que tendem a causar impacto nas contas públicas e aumentar o rombo fiscal. Uma gira em torno da PEC que prevê a redução de impostos federais e estaduais sobre os combustíveis – medida vista como populista para diminuir os preços e agradar ao consumidor em ano eleitoral.

Outra é a proposta que promove um amplo Refis (refinanciamento de dívidas) para as empresas de todos os portes. A iniciativa é do Congresso, que deve derrubar o veto do presidente Bolsonaro ao programa de parcelamento de dívidas de pequenas e microempresas, para ampliá-lo.

Lá fora, as bolsas americanas fecharam em queda: a Nasdaq caiu 0,58%, o S&P 500, de 0,37%, e o Dow Jones ficou estável.

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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