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Bolsa
Mercado Financeiro

Bolsa cai 1,82%, com Vale e piora em dados econômicos; dólar sobe a R$ 5,50

Os contratos de juros futuros fecharam majoritariamente em alta com os números da inflação

Data de publicação:16/11/2021 às 18:30 -
Atualizado um ano atrás
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Na volta do feriado de Proclamação da República, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, voltou a registrar movimento de queda nesta terça-feira, 16, e fechou em baixa de 1,82%, aos 104.403,66 pontos, puxada sobretudo pela Vale e outras siderúrgicas, com a desvalorização do preço do minério de ferro nos mercados internacionais. Também pesou para a queda do Ibovespa as ações das varejistas, que despencaram na esteira da divulgação de novos dados econômicos, com queda da atividade econômica e alta da inflação.

Mais cedo, o Banco Central (BC) divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), de setembro, que caiu 0,27% na comparação mensal. Também nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou o Índice de Preços Geral – 10 (IGP-10), que subiu 1,19% em novembro, ante queda de 0,31% em outubro.

fundos de ações bolsa
Bolsa cai, puxada por minério de ferro e piora nos dados econômicos

Com a piora dos indicadores econômicos, o dólar, que abriu o dia em baixa e chegou a ser negociado a R$ 5,43, reagiu e fechou em alta de 0,81%, cotado a R$ 5,50. Especialistas explicam que, em cenários de incertezas quanto aos rumos da economia, os investidores buscam opções de investimentos mais seguras e que possam proteger seu patrimônio contra a inflação, favorecendo a moeda americana, considerada uma moeda forte.

Outro investimento a ganhar espeço neste contexto são os contratos de juros futuros, que fecharam majoritariamente em alta neste pregão. O cenário de juros altos é prejudicial para empresas do setor de varejo, que depende fortemente de boas condições no crédito e financiamento - fatores que impulsionam o consumo.

Inflação e juros em alta esfriam o consumo, não por menos, as ações das gigantes varejistas Magazine Luiza, Via e Lojas Americanas estiveram entre as maiores baixas do dia na B3 e derreteram 12,11%, 7,57% e 9,26%, respectivamente. Outras empresas do setor, como Petz, Lojas Renner e Lojas Marisa também despencaram, com variação negativa de 7,37%, 3,32% e 7,14%, na sequência.

O dia na Bolsa

Acompanhando o movimento de queda do minério de ferro no exterior, a Vale, empresa que tem mais peso na composição do Ibovespa - cerca de 14% -, recuou 2,88% no pregão desta terça-feira. Enquanto isso, as siderúrgicas CSN e Usiminas caíram 5,84% e 2,67%, nesta ordem.

Ainda no campo das commodities, o petróleo seguiu o sentido oposto do minério e teve um dia de valorização nos mercados globais. Como reflexo, as ações da Petrobras fecharam em alta de 1,44% (PETR3) e 1,11% (PETR4).

Já os bancões, que também têm uma participação importante na carteira teórica da B3 - juntos, eles representam quase 17% - e são a principal porta de entrada para o investidor estrangeiro na Bolsa, pela alta liquidez de seus papéis, fecharam majoritariamente em baixa. Itaú e Santander caíram 1,30% e 2,57%, enquanto o Bradesco fechou no zero a zero.

Cenário externo

Nos Estados Unidos, o dia foi positivo para as principais bolsas de Nova York. Os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq 100 subiram 0,40%, 0,15% e 0,75%, na sequência, refletindo novos dados econômicos divulgados nesta manhã.

De acordo com informações do Departamento do Comércio, as vendas no varejo no país norte-americano registraram alta de 1,7% em outubro ante setembro, somando US$ 638,2 bilhões. O resultado veio acima da previsão dos analistas consultados pelo Wall Street Journal, que era de um avanço de 1,5% no período.

Já a Associação Nacional das Construtoras divulgou que o índice de confiança das construtoras dos EUA chegou a 83 pontos em novembro, um avanço de três pontos na comparação mensal, chegando a terceira alta consecutiva. A previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal era de estabilidade do indicador no período.

Sobre o autor
Bruna Miato
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