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Economia

IGP-10 sobe 1,19% em novembro e acumula alta de 19,78% em 12 meses, destaca Ibre/FGV

Segundo levantamento do instituto, os combustíveis tiveram a maior contribuição para o avanço do indicador

Data de publicação:16/11/2021 às 09:29 -
Atualizado 2 anos atrás
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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,19% em novembro, ante queda de 0,31% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 16.

O resultado ficou abaixo da mediana de 1,51% e mais próximo do piso das estimativas de alguns analistas, que esperavam variação positiva entre 1,12% e 2,05%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 17,47% no ano e de 19,78% em 12 meses. Em novembro de 2020, o índice subira 3,51% no mês e acumulava elevação de 23,82% em 12 meses.

Foto: Fotos Públicas
Combustíveis contribuíram para a aceleração do IGP-10 em novembro, segundo Ibre/FGV - Foto: Fotos Públicas

“Os combustíveis contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-10. Os preços do Diesel (3,60% para 10,10%) e da Gasolina (0,57% para 10,31%) avançaram significativamente no IPA. A taxa do índice ao produtor não subiu mais, devido à queda registrada nos preços de importantes commodities agrícolas como, por exemplo, bovinos (-4,11% para -8,46%), milho (-4,99% para -4,63%) e soja (-0,16% para -1,39%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Produtor Amplo

Segundo o Ibre, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,31% em novembro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de -0,77%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais avançaram de 1,10% em outubro para 1,29% em novembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 0,94% para 8,48%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,91% em outubro para 3,71% em novembro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 3,62% para 9,28%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -4,62% em outubro para -0,98% em novembro. As principais contribuições para esta taxa menos negativa partiram dos seguintes itens: minério de ferro (-19,46% para 1,23%), café em grão (6,87% para 11,34%) e algodão em caroço (-0,28% para 4,64%).

Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,79% em novembro. Em outubro, o índice havia apresentado taxa de 1,26%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (3,50% para 0,05%), Habitação (1,67% para 0,36%), Alimentação (1,30% para 0,81%) e  Comunicação (0,35% para 0,33%).

De acordo com o levantamento do Ibre, as principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (28,66% para -0,42%), tarifa de eletricidade residencial (5,41% para 0,06%), frutas (5,37% para -1,82%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,70% para 0,07%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (1,23% para 2,17%), Vestuário (0,40% para 0,87%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,10% para 0,29%) e Despesas Diversas (0,25% para 0,27%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Construção Civil

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,95% em novembro ante avanço de 0,53% no mês anterior. Os três grupos componentes do indicador registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (0,82% para 2,00%), Serviços (0,42% para 0,49%) e Mão de Obra (0,29% para 0,10%).

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