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BDRs precisarão ter mais liquidez para compor índice da B3; metodologia mudou

A B3 anunciou nesta sexta-feira, 26, por meio de comunicado, nova metodologia de elaboração da carteira teórica de ativos que formam o Índice de BDRs Não…

Data de publicação:26/03/2021 às 17:19 -
Atualizado 3 anos atrás
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A B3 anunciou nesta sexta-feira, 26, por meio de comunicado, nova metodologia de elaboração da carteira teórica de ativos que formam o Índice de BDRs Não Patrocinados – Global (BDRX).

São recibos de empresas estrangeiras negociadas aqui. E para entrar no índice de referência da B3 para o mercado, os papeis terão de aumentar as negociações em pregões, quer dizer ter mais liquidez no dia a dia.

Papeis de empresas estrangeiras terão novo critério para entrar no índice da B3

A mudança no indicador de desempenho médio das cotações dos BDRs Não Patrocinados autorizados à negociação na B3 entra em vigor a partir de 3 de maio.

O comunicado informa que o parâmetro de inclusão será ampliado de 30% para 60%. O critério anterior de inclusão, introduzido ao benchmark em setembro de 2020, estabelecia um mínimo de 30% de presença nos pregões para inclusão dos ativos.

Pela nova norma, o critério de seleção para a participação no índice exige que os ativos tenham presença em pregão igual ou superior a 60%, no período de vigência das três carteiras anteriores. E também que não estejam classificados como “Penny Stock”, cotados abaixo de R$ 1.

De acordo com o comunicado, haverá ainda um ajuste na metodologia do índice para que sejam incluídos no BDRX apenas BDRs Não Patrocinados de Valores Mobiliários (ações ou assemelhados e Depositary Receipts. O ajuste na metodologia, segundo a B3, se deve à listagem recente de BDRs lastreados em cotas de ETFs (Exchange Trades Funds).

As prévias referentes à carteira de maio do BDRX já serão apuradas com base na nova metodologia.

O que são e como funcionam os BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são recibos de ações de empresas estrangeiras. A compra desse tipo de papel é, portanto, uma forma de investir em ações de companhias localizadas lá fora. Faz parte do hábito crescente de investir no exterior.

Esse investimento pode ser feito na B3. Uma aplicação cada vez mais difundida, após o tombo dos juros na renda fixa. Mais que isso, cada vez mais acessível aos investidores em geral, desde o pequeno até os detentores de volumes maiores de capital.

Quem investe em certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, os BDRs, não compra diretamente as ações da empresa no exterior. Na prática, como são recibos, investem em títulos representativos dessas ações.

Essas ações estão no exterior, depositadas e bloqueadas sob a guarda de uma instituição financeira, chamada de custodiante. A engrenagem de funcionamento do sistema de BDRs depende, além da instituição custodiante, de outra, a chamada de instituição depositária. Cabe a ela a emissão dos BDRs no mercado brasileiro de ações.

Em um esquema simples, a instituição depositária compra as ações da empresa no exterior. Ações que ficam sob a guarda de uma instituição custodiante. Cumpridos os procedimentos regulares da operação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), parte-se para a emissão de BDRs.  O número de ações mantidas no exterior deve corresponder sempre ao dos BDRs negociados na B3.

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