Após dois dias de queda, Ibovespa avança nesta quarta-feira
Bolsas no exterior sobem, à espera da ata da última reunião do Federal Reserve
Após dois dias seguidos de queda, Ibovespa começa esta quarta-feira, 04, em alta. Por volta das 10h53, a Bolsa avança 0,54%, a 104.726 pontos. O mercado segue acompanhando de perto cada ato do governo, principalmente da equipe econômica. O exterior positivo impulsiona o mercado por aqui.
Após atingir a maior valorização frente ao real desde julho de 2022, ao fechar na véspera cotado a R$ 5,4521 no segmento à vista, o dólar recua nesta quarta. Por volta das 10h54, o dólar cai 0,34%, a cotado R$ 5,43. O exterior positivo neste início de manhã, com a divisa dos Estados Unidos em queda, dava espaço para moedas fortes e de países emergentes pares do real se valorizarem.
O mercado futuro de juros promove sua terceira sessão consecutiva de aumento dos prêmios de risco. Mesmo com leve baixa do dólar e recuo dos juros dos Treasuries, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) mostram alta das taxas, revelando que o investidor se posiciona para um cenário fiscal interno mais adverso.
"Abrindo o terceiro dia útil de governo e toda atenção para as declarações de variados quadros do ministério Lula. Por enquanto, o que se tem são muitos ruídos negativos. O Ibovespa já acumula queda de 5% no ano, queimando mais de 5,5 mil pontos nas últimas 48h, enquanto o dólar, a R$ 5,45, e as taxas da curva do DI acima dos 13%."
Julio Hegedus Netto, Economista-chefe da Mirae Asset
Bolsas Internacionais
Em Wall Street, os índices futuros do mercado operam em alta, à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve e dados econômicos dos Estados Unidos.
Os mercados europeus sobem na manhã desta quarta, com os investidores reagindo aos dados de atividade acima do esperado em diversos países e na zona do euro.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta hoje, com expectativa de que a ata do Federal Reserve pode mostrar uma postura mais moderada do banco central dos EUA no aumento de juros. / Com Agência Estado.
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