Weg fecha com alta de 8,17% e é destaque com resultados positivos do 2ºT
Lucro da empresa mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2020
As ações da Weg (WEGE3) fecharam com alta superior a 8% no pregão de hoje depois que a empresa anunciou números bem positivos em seu balanço do 2º trimestre: a cotação final ficou em R$ 37,20, o que representa uma valorização de 8,17% em relação ao dia anterior.
Seu lucro líquido mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca R$ 1,13 bilhão, o que é 120,6% maior que o do segundo trimestre de 2020, e 48,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
A receita operacional líquida (ROL) ficou em R$ 5,7 bilhões, superando em 41,4% o resultado do segundo trimestre de 2020 e em 13,2% ante o trimestre anterior. Resultado impulsionado principalmente por fortes receitas domésticas.
O Ebitda atingiu R$ 1,4 bilhão, 90,2% acima do mesmo trimestre de 2020 e 37% acima ao primeiro trimestre de 2021. A margem Ebitda foi de 24,2%, resultado 6,2 pontos percentuais maior quando na comparação com 2020 e 4,2 pontos porcentuais maior que o trimestre anterior.
Em nota, a companhia explica que "no Brasil observamos solidez na demanda após a consistente recuperação nos últimos trimestres, e no mercado externo, a recuperação da atividade industrial global confirmou os sinais de melhora reportados no último trimestre".
Na opinião do time de Research do BTG Pactual, a WEG divulgou um resultado impressionante novamente, divulgando um desempenho mais forte do que o esperado, embora parcialmente ajudado pelo efeito não recorrente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.
Efeitos de mudança na tributação
Os analistas explicam que uma vez excluído esses efeitos do PIS/Cofins, o EBITDA ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, o que indica evolução de 49% ao ano e 17% acima da estimativa do próprio banco. Isso gerou uma margem de 19%, enquanto o lucro líquido ajustado foi também sólido de R$ 852 milhões, o que é 66% ao ano, e 13% acima da estimativa do BTG Pactual.
As receitas externas também foram positivas (alta de 29% a/a), apesar do impacto da valorização de 2% do real. Ajustando para as recente Fusões e aquisições, a receita líquida teria crescido 39% a/a.
Ainda segundo os analistas, a empresa apresentou um ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) alcançou um nível “espetacular” de 32%, um destaque positivo do trimestre, apesar de ser parcialmente ajudado pelo efeito não recorrente do ICMS.
“Seguimos cumprindo nossa estratégia para superar este período de grandes desafios, trabalhando com todo o cuidado e segurança necessários para preservar a integridade de nossos colaboradores e minimizar, tanto quanto possível, impactos em nossas operações”, afirma a companhia, em seu relatório.