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H-shares

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:15/06/2021 às 15:07 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é H-shares?

H-shares é a classe H de ações chinesas que são negociadas, especificamente, na bolsa de Hong Kong. 

Elas são cotadas em dólar e as empresas correspondentes estão localizadas na China continental. 

Lembrando que o termo ‘continental’ se refere à área administrada pela República Popular da China (RPC), excluindo Hong Kong e Macau, que são as Regiões Administrativas Especiais, com alto grau de autonomia.

Assim, as ações de classe H não possuem tanta regulamentação do governo — o que é o caso de empresas como PetroChina, que estão em outra bolsa chinesa.

Como funcionam as H-shares?

A HKEx (Hong Kong Stock Exchange) é a bolsa mais antiga da China e a 2ª maior do continente Asiático. Sua sede se encontra em Hong Kong e ela é responsável pelas H-shares. 

São 1687 corporações com ações de classe H, que são regulamentadas pelas Regras de Listagem da Bolsa de Valores de Hong Kong para o Conselho Principal e Mercado de Empresas em Crescimento.

Essas regras tratam de padrões de contabilidade, o que deve conter no contrato social das companhias, quais os direitos dos compradores, entre outros. 

Adicionalmente, a HKEx também negocia as ações P-chips, que são de organizações privadas e sem influência do governo.

Além da HKEx, a China também tem a bolsa SSE (Shangai Stock Exchange), com ações de classe A, e a SZSE (Shenzhen Stock Exchange), que reúne empresas menores e com maior potencial de crescimento. 

Tanto a SSE quando a SZE, historicamente, foram idealizadas para serem acessíveis à população local, não aos investidores estrangeiros. Por isso é na HKEx que estão as empresas mais valiosas (H-shares).

Estima-se que, ao todo, as 3 bolsas chinesas somam US$ 10 trilhões. Inclusive, das 10 maiores empresas de capital aberto do mundo, 5 são da China.

Quais as vantagens e desvantagens das H-shares?

O mercado chinês gera as maiores taxas de crescimento do PIB e da renda per capita no mundo. Isso significa alto consumo e monetização das empresas. 

A China também tem ações baratas e potencial para altas margens de lucro, já que se trata de um país em desenvolvimento.

Como desvantagem, as ações de classe H são relativamente intrigantes. Seu funcionamento remete aos ADR (Recibos Depositários Americanos), que são ações de empresas estrangeiras negociadas na Bolsa de Valores dos EUA, como se fossem sediadas em território estadunidense. 

Outro problema é a relação diplomática da China com os EUA e o grau de intervencionismo estatal. 

Como investir em H-shares?

Você pode comprar ações de classe H na B3 investindo em fundos ou BDRs (Brazilian Depositary Receipts), como Alibaba (BABA34) e JD (JDCO34), sua concorrente. 

A propósito, em dezembro de 2020, foi lançado o primeiro ETF (Exchange Traded Funds) brasileiro do mercado chinês, o XINA11. 

Conhecendo o XINA11

Da mesma forma que o BOVA11 replica o Ibovespa, o ativo replica o MSCI China (mais de 698 empresas chinesas).

Esse ETF pode ser comprado a partir de uma unidade, que custa pouco mais de R$ 10, tem uma baixa taxa de administração (0,3% ao ano) e representa aproximadamente 85% das companhias chinesas de capital aberto (US$ 2,7 trilhões).

Outra opção para investir na China seria pela bolsa americana, já que existem papéis de empresas chinesas na NYSE também, bem como por COEs (Certificado de Operações Estruturadas) e ETFs de fundos chineses.

Investir ou não em H-shares depende muito do perfil do investidor. Apostar no mercado chinês é uma forma de diversificar o portfólio, pois ele continua em ascensão e, em termos de economia, é o que mais alcança o nível dos EUA. Contudo, especialmente pelas questões diplomáticas, o holder precisa ter bastante resiliência em meio às oscilações.

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