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Economia agrícola

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:18/11/2021 às 02:23 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é economia agrícola?

Economia agrícola é o estudo dos fundamentos que influenciam o setor agrícola e como ela afeta a economia como um todo. 

Dessa forma, a ciência se ocupa de como nós utilizamos a terra, o trabalho e o capital para produzir alimentos e distribuí-los na sociedade.

Como se encontra a economia agrícola do Brasil?

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o PIB do ramo agrícola do agronegócio cresceu 14,46% no primeiro semestre de 2021, com destaque para a agricultura. 

O país tem como o agronegócio a principal atividade desde o século XIX, na República Velha. O principal produto é a soja. 

A partir da década de 70, o setor começou a se modernizar bastante, com o uso da energia elétrica, a mecanização do campo e uma maior variedade de fertilizantes, por exemplo. 

O uso de sensores para obter informações sobre as plantações, drones, softwares, biotecnologia, entre outros, são algumas das tendências mais atuais para os setores agrícolas. 

Que fatores têm limitado o desenvolvimento da economia agrícola?

Apesar de representar cerca de R$ 100 bilhões das exportações do país, a economia agrícola ainda enfrenta algumas barreiras.

Clima desfavorável

Os empreendedores do setor têm de lidar com os períodos de chuvas e de estiagem, além das pragas nas lavouras. 

Falta de políticas econômicas saudáveis

O mercado agrícola dificilmente se desenvolverá em um cenário de alta taxa de juros, inflação e falta de infraestrutura. 

Sistema tributário

Uma vez que boa parte dos produtos agrícolas são exportados, a carga tributária deveria ser compatível com a dos países competidores. Na verdade, muitos produtos importados acabam chegando até mais barato, o que prejudica também o mercado interno da nossa economia agrícola. 

Como se beneficiar da economia agrícola brasileira nos investimentos?

Se você tem interesse de investir na atividade que é, praticamente, o motor do país, confira as opções:

Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

As letras de crédito são títulos emitidos por bancos que, no caso da LCA, servem para emprestar dinheiro aos produtores rurais. 

Para simplificar: é como se você estivesse emprestando o dinheiro que você poupa para que os empreendedores do campo desenvolvam seus negócios. 

O banco serve como instituição financeira que garante e organiza essa operação. 

Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA)

O CRA também é um título destinado a financiar projetos agrícolas. 

Mas é necessário ter pelo menos R$ 100 para cada papel e, embora sejam emitidos pelos bancos, a instituição não garante (sem FGC).

Para compensar, esse investimento tem um retorno mais elevado que a LCA, além de ser isento do Imposto de Renda (IR).

Fundos de Investimento para as Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro)

Os fundos do Fiagro, por sua vez, permitem que o investidor se torne “proprietário” de uma fração de uma empresa ou imóvel rural. Mas é possível também, no mesmo fundo, comprar LCA e/ou CRA. Semelhante aos fundos imobiliários, eles são isentos de IR.

Porém, como todo fundo, é interessante pesquisar bem sobre o gestor. É ele quem decide que propriedades serão compradas com os recursos dos cotistas e, para que o empreendimento se dê de forma bem sucedida, são muitos fatores envolvidos, como tipo de terra, logística, microclimas etc.

Ações

As boas e velhas ações de empresas como Biosev (álcool e açúcar), Marfrig e Camil podem ser ótimas opções para se expôr ao mercado agro também. 

Com apenas R$ 10 já é possível comprar ações fracionárias de organizações como essas.

Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Mesmo tendo os Fiagro, ainda existem FII voltados para a economia agrícola. A desvantagem é que o investimento é geralmente mais alto — em torno de R$ 1000 por ativo. 

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