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Crise Econômica

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:03/02/2020 às 08:36 - Atualizado 4 anos atrás
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O que é a crise econômica?

Crise econômica é o nome dado a um dos períodos do ciclo econômico, em que há uma diminuição no crescimento de um país por conta da queda de sua atividade econômica. Essa queda ainda pode ser evidenciada através de movimentos de desinflação ou deflação, em que a oferta se sobrepõe violentamente à demanda.

Diferentemente de quedas pontuais em setores específicos, a crise econômica tende a impactar todos os setores (ou pelo menos a maioria absoluta deles) e se enquadrar no que conhecemos como risco sistêmico do mercado. Justamente por isso se torna mais difícil se proteger contra ela, tanto para consumidores quanto para empresas, pois a crise tem impacto direto sobre todas as relações comerciais estabelecidas.

Em geral, o PIB é tido como o maior indicador do estabelecimento de uma crise econômica. Isso porque, como o seu objeto central é justamente a soma de toda a riqueza produzida no país, quando esse valor total diminui se enxerga um arrefecimento da economia. É como o velocímetro do carro.

Se está funcionando perfeitamente, o velocímetro é o instrumento perfeito para descobrir quando o carro está acelerando ou freando. Ao analisar os resultados históricos, o PIB também nos ajuda a identificar quando a economia estava crescendo ou diminuindo.

Quais são os diferentes tipos de crise econômica existentes?

As crises econômicas são classificadas conforme a sua intensidade, sendo que podem existir dois tipos diferentes de crise: a recessão econômica (menos intensa) e a depressão econômica (mais intensa).

A recessão econômica se caracteriza como uma crise econômica mais curta, sendo declarada assim que um determinado país apresenta queda no PIB por mais de dois trimestres consecutivos.

Já a depressão econômica é mais severa e duradoura, representando uma queda ainda mais acentuada da economia por um período mais longo (não raro, chegando a 4 anos de retração). A mais famosa delas provavelmente é a Grande Depressão, que assolou os Estados Unidos (e o restante do mundo, por tabela) ainda na primeira metade do século passado.

Em ambos os casos, os elementos atingidos são praticamente os mesmos - mudando, como você já aprendeu, apenas a duração da crise e a sua intensidade.

Quais são os “sintomas” de uma crise econômica?

O PIB é o principal indicador de uma crise, mas como toda a atividade econômica é afetada, podemos ver os sintomas e consequências de seu estabelecimento em diferentes pontos da economia.

Fazem parte de uma realidade de crise econômica:

  • Queda no consumo: diversos são os fatores que podem levar à redução da capacidade de consumir, mas seja por cautela, seja por uma diferença generalizada entre o que se ganha e os preços até dos itens mais básicos, a queda no consumo é um ponto comum a todas as crises;
  • Queda na produção: com menor faturamento e consequente diminuição na disponibilidade de crédito por parte dos bancos, as empresas diminuem o ritmo de produção;
  • Aumento do desemprego: cortando gastos, essas mesmas empresas começam a demitir boa parte de seus funcionários (sem falar naquelas companhias que declaram falência). Se antes a capacidade para consumir dessas pessoas e de suas famílias já era escassa, agora é ainda menor;
  • Crescimento da pobreza: diante desse contexto em que a renda é diminuída ou simplesmente cortada, é comum que a maioria dos países ao enfrentar uma crise econômica vejam os seus índices de cidadãos vivendo na linha da pobreza, ou mesmo abaixo da linha da pobreza, dispararem;
  • Queda nos investimentos: se as empresas mal conseguem manter as suas operações atuais, que dirá investir em expansões. Aqui, nem falamos do investimento particular, visto as dificuldades generalizadas já de se garantir o consumo dos itens de primeira necessidade.

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