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Classe B: saiba o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:22/08/2022 às 16:47 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é a Classe B?

A classificação de estratos da sociedade mais comum é aquela proposta pelo modelo dos filósofos sociólogos do século XIX, no entanto, para melhor dar conta das peculiaridades da sociedade brasileira o IBGE  criou outras categorias, como a classe B.

No modelo proposto por Karl Marx, as classes se dividem em classe alta, classe média e classe baixa. No Brasil, e segundo o modelo do IBGE, as coisas são um pouco mais complexas, afinal, os parâmetros para definir um indivíduo segundo sua classe social vai depender de alguns fatores.

Os fatores de análise são renda conjunta das pessoas que vivem em um mesmo domicílio, aparatos tecnológicos, grau de escolaridade, veículos que a família possui, dimensões da moradia, a quantidade de cômodos da mesma, acesso a serviços básicos como água potável e sistema de esgoto.

Para fins da classificação do IBGE, a classe B no Brasil é parte da Classe alta, uma vez que, segundo o site do FGV (Fundação Getúlio Vargas), o valor mínimo de renda para aquele pertencente à classe B é de R$ 8.641,00.

Quem pertence à classe B?

Em 2014 houve uma modificação na forma como as classes sociais eram analisadas no Brasil e um dos critérios de análise foi verificar as diferenças entre a renda corrente e a renda permanente. A renda corrente é, como indica o nome, aquela renda que entra e sai e que constitui o rendimento mensal da família.

Por outro lado, a renda permanente seria aquele valor com o qual a família poderia contar, mesmo que a renda corrente mudasse ou mesmo acabasse. Nesse caso, a renda permanente seria uma economia feita pela família, ou mesmo algum seguro que permitisse a esse grupo de pessoas sobreviver por algum tempo.

É importante ter essas modificações em mente na hora de pensar a Classe B porque em um país tão desigual quanto o Brasil, são poucas as pessoas que contam com uma renda permanente. Até mesmo a renda corrente pode ser passível de cortes em períodos de crise econômica.

Em todo caso, a classe B proposta pelo IBGE participa da classe alta, ou seja, seu poder aquisitivo é um pouco menor que o da classe A. Se a classe A recebe acima de 20 salários mínimos, a classe B recebe acima de 10 salários mínimos e o teto é 20.

Quais são as características principais da classe B?

A classe B compartilha de muitas características com a classe A. O padrão de vida é muito similar, pelo menos se for levado em consideração os valores mínimos e máximos propostos pelos critérios do IBGE. Ou seja, tanto a classe A quanto a classe B, por esses padrões, pode frequentar os mesmos espaços e viver vidas muito semelhantes em relação aos padrões de consumo.

A classe alta brasileira, ou seja, as classes A e B são formadas, sobretudo por indivíduos que compartilham, na maior parte, dos mesmos valores e do mesmo padrão de vida. Empresários, banqueiros, acionistas de grandes conglomerados, donos de empresas e pessoas com rendas muito altas.

Pessoas que vivem nesse meio e travam relações próximas com esse grupo também pode participar da classe alta. É comum que assessores e CEOs de empresas de grande porte acabem participando desse grupo também. Essencialmente, as pessoas que integram a classe B são ou estão muito próximas daquelas que formam a elite socioeconômica do país.

A renda permanente da Classe B, assim como da classe A raramente sofre perturbações em crises financeiras e, estes são dois grupos que podem ultrapassar esses problemas de ordem econômica com ganhos substanciais. Por serem grupos que englobam a elite do país, essas duas classes conhecem o mercado e as formas de se manterem relevantes mesmo frente a problemas financeiros.

Sobre o autor
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