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Ativo Não Circulante

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:23/06/2020 às 17:13 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é Ativo Não Circulante?

Ativo Não Circulante é uma categoria usada na contabilidade para agrupar todos os bens de permanência duradoura da empresa, aqueles que não vão ser alienados em curto prazo e que vão ficar com a empresa por, pelo menos, mais de um ano.

Também podemos dizer que são aqueles bens que a empresa não tem interesse em converter em dinheiro em curto prazo; portanto, eles têm menor liquidez.

Entendendo o Ativo Não Circulante

Para fazer a contabilidade de uma empresa, é preciso agrupar os itens. Os bens podem ser agrupados em ativo circulante e ativo não circulante. 

Conforme o nome indica, o ativo circulante agrupa aqueles bens que não ficam com a empresa por muito tempo. Em questão de dias, semanas ou, no máximo, alguns meses, ele vai “circular” para pagar um fornecedor, amortizar um empréstimo, pagar os funcionários.

Enquanto isso, o ativo não circulante agrupa aqueles bens que ficam com a empresa por mais tempo. São bens que ela não precisa ou não quer converter em dinheiro e colocar para circular. 

Um exemplo disso é o imóvel em que a empresa opera, ou as máquinas da linha de produção de uma fábrica, ou um direito de patente sobre um produto que ela desenvolveu. Em geral, nenhum desses são bens que a empresa iria querer vender, porque eles são necessários para que a empresa possa operar normalmente e conduzir seus negócios.

Quais são os subgrupos de ativos no Ativo Não Circulante?

Entram no ativo não circulante quatro subgrupos de ativos, cada um agrupando tipos diferentes de bens: ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

O ativo realizável a longo prazo consiste naqueles bens aos quais a empresa tem direito, mas que só vão chegar nas suas mãos em longo prazo; pelo menos, no exercício social seguinte. É o caso do valor que a empresa tem a receber por uma venda com o pagamento em várias parcelas.

Apesar de frequentemente tratar-se de dinheiro, nem sempre é assim. Imagine, por exemplo, que uma empresa fabricante de óleo de soja compra 100 mil sacas de soja de um produtor rural, de uma safra futura, que só vai ser colhida no ano seguinte. A empresa paga, o que significa que ela já tem direito a essas sacas, mas elas só vão chegar após vários meses. Nesse caso, existe um ativo realizável a longo prazo.

O subgrupo investimentos consiste nas participações societárias da empresa. Uma empresa pode investir em outra, comprando ações e outros títulos de participação societária, de modo que a empresa A torna-se sócia da empresa B.

Essas participações claramente são adquiridas com a intenção de manter em longo prazo, seja como parte da estratégia de negócios (por exemplo, para obter controle acionário de um concorrente) ou simplesmente como uma fonte adicional de renda.

O subgrupo do ativo imobilizado consiste nos bens tangíveis que são necessários para que a empresa desenvolva suas atividades. Aqui entra o imóvel, as máquinas, os equipamentos.

Não entra nesse subgrupo a matéria-prima, pois ela faz parte do ativo circulante; ela entra na empresa e rapidamente circula, sendo usada para produzir estoque de produto acabado. O estoque de produto acabado também não entra, pois ele rapidamente circula para gerar receita.

Finalmente, o subgrupo do ativo intangível consiste, como o nome indica, nos bens intangíveis, aqueles que não têm existência material, como é o caso do direito de patente e de outros ligados a propriedade intelectual.

Qual é a relação entre Ativo Não Circulante e Ativo Permanente?

Até 2008, usava-se a categoria de ativo permanente, de maneira muito similar ao ativo não circulante, para agrupar bens de permanência duradoura. Ela era formada pelos subgrupos investimentos, imobilizado, intangível e diferido.

Essa terminologia foi extinta por uma Medida Provisória do governo. A partir de então, entende-se que a categoria de ativo não circulante absorveu a de ativo permanente. Até hoje, os termos ainda são eventualmente usados como sinônimos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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