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Acionista

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:21/01/2020 às 06:02 - Atualizado 5 anos atrás
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O que é um acionista?

Por definição, acionista é o nome que se dá a quem possui uma ou mais ações de uma companhia. Mas acreditamos que você não precise de um artigo inteiro para descobrir isso, certo? A verdade é que, mais do que um mero dono de um cota da organização, o acionista conta com diferentes direitos, deveres e responsabilidades para com a mesma, de modo que é justamente sobre esses três pontos que trataremos a seguir.

Primeiramente, é importante salientar que por via de regra todo acionista é também um investidor. Por sua vez, este investidor é também um credor, isto é, alguém que emprestou algo em troca da obrigação ou previsão de receber um valor ainda maior no futuro. Isso mesmo que você está lendo: todo investimento no mercado financeiro é, de certa forma, um empréstimo.

Por vezes, o acionista não investe necessariamente dinheiro, mas outros valores imateriais, como a sua força de trabalho. Esse não é o modelo adotado tradicionalmente, como na Bolsa de Valores, mas pode existir quando da criação da organização e da definição do quadro societário, por exemplo.

No modelo tradicional, o tal "empréstimo" do qual falamos pode ser feito de duas maneiras. Quem investe em títulos de crédito aceita receber o dinheiro que emprestou em uma data futura, com o acréscimo de juros. É o caso de quem opta por CDBs e LCAs.

Contudo, um acionista não conta com essa mesma prerrogativa. Como adquire um título de propriedade, a sua compensação está diretamente ligada aos lucros ou prejuízos da companhia.

Quais são os diferentes tipos de acionista que existem?

Ao contrário do que muitos pensam, não existe apenas um tipo de acionista.

A depender do tamanho da sua "fatia" da empresa e do grau de influência que possui sobre as decisões tomadas, ele pode ser classificado a partir de dois perfis: o acionista minoritário e o acionista majoritário, podendo ser ele o acionista controlador ou não.

Acionista Minoritário

Por definição, o acionista minoritário é aquele que, por conta do seu número diminuto de ações, não possui poder suficiente para decidir sozinho os rumos da instituição.

Se o mesmo se tornou acionista adquirindo ações ordinárias, o seu direito a voto nas assembleias fica garantido. Ou seja, ainda que não tenha poder concentrado, ele pode se posicionar frente às questões organizacionais e influenciar os rumos que o negócio tomará. Por sua vez, se as ações sob sua posse são preferenciais, isso não acontece, estando a empresa sujeita à decisão dos votantes.

Alguns dos direitos reservados ao acionista minoritário incluem a chamada chance de desistência, o tag along e a instituição do conselho fiscal. Para conhecer cada um deles (e os outros que compõem esse grupo), sugerimos que acesse o artigo completo que produzimos sobre o acionista minoritário, disponível aqui.

Acionista Majoritário

Como o próprio nome indica, o acionista majoritário possui um perfil exatamente oposto ao que vimos acima. Ele é quem detém a maior parcela de ações da companhia, de modo que a sua vontade tende a se impor sobre as dos demais.

Assim sendo, costumeiramente o acionista majoritário é também o acionista controlador (sobre o qual trataremos adiante).

Acionista Controlador

Em Português claro, o acionista controlador é o "mandachuva" dos acionistas. Isso porque a sua influência sobre as decisões tomadas dentro da organização é tida como extremamente sólida.

Como você já sabe, na maioria dos casos o acionista majoritário assume essa posição. Mas existem algumas empresas onde isso não acontece. Geralmente isso se dá naquelas em que há um acordo de votos orquestrado por um grupo de acionistas e/ou um regime de controle pulverizado.

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