Projeções para a inflação de 2021 sobem de 10,12% para 10,15%, segundo Focus; Selic fica em 9,25%

Pela 34ª vez consecutiva, os economistas do mercado fizeram um novo ajuste em suas projeções para a inflação para 2021 e 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 29, as estimativas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano subiram de 10,12% para 10,15%. Há um mês eram de 9,17%

Em 2002, as projeções foram ajustadas de 4,96% para 5,00%, contra 4.55% nas últimas quatro semanas. E permaneceram em 3,42% para o ano seguinte.

Já a Selic, taxa básica de juros do País deve fechar 2021 em 9,25%, de acordo com o Focus. Há quatro semanas, o indicador se mantém nesse patamar. Em relação ao ano seguinte, as expectativas também se mantiveram em 11,25%, ante 10,25% nas últimas quatro semanas. E foram preservadas em 7,75% para 2023.

Seguindo o sentido contrário, as projeções do PIB para este ano e o próximo seguem em movimento de queda, de acordo com o boletim do BC. De 4,80%, no relatório anterior, recuou para 4,78%, contra 4,94% há um mês.

Em relação ao próximo ano, os economistas fizeram um ajuste negativo mais acentuado para o Produto Interno Bruto do País. De 0,70% caiu para 0,58%. Nas últimas quatro semanas, as projeções para o indicador eram de 1,20%. E ficaram em 2,00% para 2023.

Câmbio estável

Em relação ao câmbio, segundo o Focus, as expectativas ficaram estacionadas no patamar de R$ 5,50, tanto para 2021 quanto para 2022. Porém, sobre 2023, houve variação positiva de R$ 5,30 para R$ 5,35, contra R$ 5,25 nos últimos 30 dias.

Considerado a inflação do aluguel, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – Mercado (IGP-M) deve ser levemente menor em 2021. Segundo o Focus, caiu de 18,09% para 18,08% para o fim de 2021. Nas últimas quatro semanas, as estimativas eram de 18,28% para o indicador.

No entanto, em relação a 2022, subiram de 5,35% para 5,38%, e ficaram estáveis em 4,00% para o ano seguinte.