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Nubank pedirá conversão de programa de BDRs e, na prática, fechará o capital no Brasil

Atualmente, Nubank é companhia de capital aberto tanto nos EUA quanto no Brasil; com a mudança será só americana

Data de publicação:16/09/2022 às 05:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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O Nubank vai pedir à B3 e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a conversão de seu programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) do Nível III para o Nível I (patrocinado). Na prática, a fintech continuará negociando recibos na Bolsa de São Paulo, mas não será mais uma empresa com dupla listagem. Os detentores de BDRs terão três opções de conversão.

Nubank pedirá conversão de programa de BDRs - FOTO: Divulgação

Atualmente, o Nubank é uma companhia de capital aberto tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Com a conversão de seus recibos, pedirá a descontinuidade do programa de BDRs de Nível III e, posteriormente, o cancelamento, perante a CVM, de seu registro de companhia aberta emissora estrangeira de valores mobiliários de categoria A.

Os BDRs de Nível I patrocinados exigem o registro apenas do programa na CVM. O registro da empresa é exigido em níveis superiores, como o III.

Segundo a fintech, o objetivo da mudança é maximizar a eficiência. Por ter dupla listagem, o Nubank precisa ter estruturas diferentes, para atender às normas específicas dos mercados em que seus papéis são negociados.

"O Nubank visa maximizar a eficiência e a escalabilidade, reduzindo cargas de trabalho duplicadas desnecessárias em requisitos regulatórios, que consomem recursos consideráveis", disse em nota a cofundadora e CEO do Nubank no Brasil, Cristina Junqueira. "Nosso foco é melhorar processos, produtividade e escalabilidade para entregar crescimento e valor para todos os nossos stakeholders."

O neobanco afirma ainda que a mudança não afeta seu compromisso de longo prazo com o Brasil e o mercado de capitais local, e lembra que empresas como Google, Tesla e Facebook têm BDRs de Nível I.

Conversão dos BDRs do Nubank

Os atuais detentores de BDRs do Nubank terão três opções: trocar os recibos por ações negociadas nos EUA; trocar o BDR de Nível III por um novo, de Nível I; ou fazer a venda dos BDRs ou ativos subjacentes em bolsa brasileira ou americana, a depender das aprovações, em processo de venda facilitado.

Para converter os BDRs em ações, o investidor precisa deter recibos suficientes. Cada BDR do Nubank equivale a um sexto de uma ação do neobanco listada em Nova York, proporção que será mantida na mudança de programa. Ou seja: o investidor precisará deter seis ou mais BDRs para aderir a essa opção, além de conta ativa em uma corretora nos EUA.

Caso opte por receber os BDRs de Nível I, o investidor receberá um novo BDR para cada papel que atualmente detém. Os participantes do NuSócios receberão BDRs Nível I via comissário mercantil.

Programa de sócios do Nubank

O Nubank abriu capital simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos, no final do ano passado. A dupla listagem foi inédita no mercado brasileiro, e permitiu o lançamento do NuSócios, programa em que distribuiu BDRs gratuitamente a 7,5 milhões de clientes, de forma paralela à oferta dos recibos.

"Conseguimos criar uma das maiores iniciativas de inclusão financeira da história do Brasil: mais de 7,5 milhões de pessoas se tornaram investidores do mercado de ações", afirmou Junqueira. "No ano passado, nosso plano nos desafiou a superar as complexidades de engenharia, financeiras e legais de uma listagem dupla, mas valeu a pena incluir nossos clientes na linha de partida do nosso ambicioso plano de longo prazo."

Os clientes do NuSócios também poderão escolher entre a conversão e a venda de seus BDRs, antes do término do período específico de lockup (proibição de venda) do programa, de acordo com o Nubank. / Com Agência Estado

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