Após alcançar valor de U$$ 3 trilhões, Mood’s eleva ação da Apple para AAA, classificação máxima
Com o novo triplo A da Moody’s a Apple se juntou ao seleto grupo, que anteriormente era composto apenas pela Microsoft (MSFT34) e Johnson & Johnson (JNJB34)
A agência de risco Moody’s elevou a classificação da Apple para AAA, seu nível mais alto, sugerindo que o risco de calote da companhia em suas dívidas de longo prazo é praticamente nulo. Esse “upgrade” aconteceu após a empresa alcançar valor de mercado de US$ 3 trilhões na segunda semana de dezembro, com o crescimento de 30% de suas ações na bolsa americana.
A partir de agora, a gigante do setor de tecnologia integra um seleto grupo, que anteriormente era composto apenas por empresas como a Microsoft e Johnson & Johnson.
De acordo com o analista da agência, Raj Joshi, a classificação é consequência da combinação de vários fatores favoráveis da gigante de tecnologia, como grande liquidez, rentabilidade robusta, base de clientes fiéis, bom posicionamento de marca e boas perspectivas de crescimento para os próximos dois e três anos – o que também é refletido em seus resultados financeiros.
Números da 'maçã'
A gigante do setor de tecnologia se beneficiou neste ano da demanda crescente pelo novo iPhone 13 e outros modelos mais antigos, além de serviços de assinatura, como Apple Music, Apple TV+, iCloud e Apple Store.
No último trimestre, encerrado em setembro, as vendas da Apple cresceram quase 30%, para mais de US$ 83 bilhões. Seu caixa atualmente está na casa dos US$ 191 bilhões.
No ano de 2021, o lucro da companhia aumentou cerca de 65%, enquanto sua receita subiu 33% se comparada com o ano anterior, impulsionada pela alta demanda de seus produtos na pandemia.
Riscos
Mesmo com o posicionamento favorável da Apple em meio às empresas que apresentam rating elevado, a Moody’s destacou que a empresa ainda enfrenta alguns potenciais riscos, como uma cadeia de abastecimentos complexa e necessidade de inovações constantes em uma indústria altamente competitiva.