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Empresa

Vale ou não a pena investir na Johnson & Johnson?

A Johnson & Johnson é uma empresa estadunidense responsável pela fabricação de produtos farmacêuticos, de higiene pessoal ou, ainda, utensílios médicos. Possui ações negociadas na Bolsa…

Data de publicação:21/06/2021 às 15:53 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Johnson & Johnson é uma empresa estadunidense responsável pela fabricação de produtos farmacêuticos, de higiene pessoal ou, ainda, utensílios médicos. Possui ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e faz parte do índice Dow Jones.

Com sede em Nova Brunswick e Skillman, Nova Jersey, EUA, a empresa conta atualmente com cerca de 250 subsidiárias que operam em mais de 60 países no mundo inteiro. Seus produtos podem ser facilmente encontrados em farmácias e supermercados de cerca de 175 países diferentes.

Talvez você já tenha ouvido falar neste nome. Ou se ainda não, talvez conheça estes: Band-aid; Hipoglós; Tylenol; Johnson's Baby… Essas são apenas algumas das marcas criadas pela empresa e que são facilmente encontradas no Brasil.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre a Johnson & Johnson, como investir em suas ações, qual a rentabilidade e se vale ou não a pena, vai gostar da leitura de hoje!

Acompanhe e fique conosco até o final do artigo para descobrir se este é o investimento certo para você.

O que é a Johnson & Johnson?

Fundada em 1886 pelo farmacêutico Robert Wood e seus irmãos Edward Mead e James Wood, a Johnson & Johnson está presente hoje em mais de 170 países diferentes. No Brasil, a empresa iniciou suas operações na década de 30, em São Paulo (SP).

No ano de 1934, realizou o lançamento do primeiro absorvente descartável da época, chamado Modess. Inclusive, até hoje tem quem chame os absorventes descartáveis dessa forma devido às proporções do sucesso do produto, que revolucionou a higiene íntima feminina.

Em 1961 formou uma parceria com a Janssen Farmacêutica, o que ampliou ainda mais a possibilidade de negócios. Atualmente, a marca é consolidada no mercado e possui um complexo em São José dos Campos (SP) que é considerado o maior de todos.

Outro dado muito interessante da companhia é algo muito recente. Em fevereiro deste ano, a Johnson & Johnson foi uma das primeiras marcas a fabricar uma vacina contra a Covid-19, a chamada Ad26.COV2.S, que foi produzida já em parceria com a Janssen e liberada para uso emergencial.

É considerada a quinta maior companhia do mundo no que se refere a produtos biológicos; e a oitava maior companhia do mundo no ramo farmacêutico. Atualmente, conta com mais de 118 mil funcionários que se dividem em cada uma das suas marcas distintas.

Como funciona a Johnson & Johnson?

A Johnson & Johnson monetiza seu negócio através do desenvolvimento de uma série de produtos que podem ser divididos em 08 categorias como as que você vê abaixo. Em cada uma delas, há submarcas diferentes que são disponíveis em farmácias e supermercados.

Confira essa relação:

  • Cuidados Tópicos: Band-Aid e Cotonetes;
  • Cuidados com A Pele: Aveeno Active Naturals, Johnsons, Sundown e NeoStrata;
  • Cuidados com O Cabelo: OGX beauty pure and simple;
  • Cuidados com O Bebê: Aveeno Active Naturals, Hipoglós e Johnsons Baby;
  • Higiene Oral: Listerine e Reach Johnson & Johnson;
  • Lentes de Contato: Acuvue;
  • Medicamentos: Tylenol, Reactine, Benalet e Mylanta;
  • Saúde da Mulher: Carefree, O.B. e Sempre Livre.

Através de cada uma dessas marcas, a empresa alcança milhares de brasileiros diariamente que fazem uso de seus produtos sem muitas vezes saber que fazem parte da grande multinacional.

Além disso, uma das divisões da marca é a chamada Johnson & Johnson Medical Brasil. Considerada parte do maior e mais diversificado grupo de dispositivos médicos e produtos para diagnóstico do mundo, a marca produz uma variada gama de produtos para as áreas de ortopedia, neurovascular, procedimentos cirúrgicos, diabetes, prevenção de infecções, diagnósticos, doenças cardiovasculares, medicina esportiva e também para a estética.

Como investir na Johnson & Johnson?

Como a Johnson & Johnson está presente somente na Bolsa americana de Nova York, você tem apenas duas maneiras de investir em suas ações:

  • Investir diretamente na NYSE (Bolsa de Valores de Nova York); Ou
  • Investir em seu BDR (Brazilian Depositary Receipts).

Vamos ver o passo a passo para cada um deles?

Como investir na Johnson & Johnson através da NYSE?

  1. Pesquise por uma corretora americana que seja de confiança e possua boas taxas para o investimento;
  2. Abra sua conta na corretora escolhida;
  3. Acesse o Home Broker da corretora e pesquise pela Bolsa NYSE;
  4. Logo, pesquise pela sigla JNJ;
  5. Selecione o ativo e preencha os campos obrigatórios com o preço que você deseja pagar, de acordo com a cotação do dia, e a quantidade de ações que deseja;
  6. Clique em executar sua ordem e aguarde ser executada.

Como investir na Johnson & Johnson através do BDR?

  1. Abra uma conta em uma corretora brasileira que seja da sua confiança e possua boas taxas para o investimento;
  2. Acesse o Home Broker e pesquise pelo código JNJB34;
  3. Selecione o código e preencha os campos obrigatórios, como: valor e quantidade de ações que deseja comprar;
  4. Digite sua assinatura eletrônica e execute a ordem.

Quanto rende a Johnson & Johnson?

As ações da Johnson & Johnson possuem uma volatilidade bem elevada. Por se tratar de renda variável, não é possível definir quanto seria essa rentabilidade exata anualmente.

No entanto, como você pode ver no gráfico abaixo, que inclui os últimos 5 anos da companhia, o longo prazo tende a ser positivo. Mas é claro que isso não indica rentabilidade futura. É apenas uma amostragem do que aconteceu até aqui.

Rentabilidade do BDR

Como você pode ver no gráfico abaixo, a diferença do BDR para as ações americanas é bem significativa. Ao que tudo indica, a volatilidade tem sido um pouco menos, pelo menos nos últimos 5 anos.

No entanto, isso não quer dizer que seja a melhor opção. Há uma diferença bem grande de preço entre as duas, o que pode influenciar no resultado.

Vale a pena investir na Johnson & Johnson?

Existem muitas maneiras de saber se vale ou não vale a pena investir em uma empresa. Aqui listaremos algumas delas, para que você consiga chegar a esta conclusão sozinho. Lembre-se que o único verdadeiramente interessado na sua rentabilidade é você mesmo e, por este motivo, não deixe essa decisão ser tomada por terceiros.

O primeiro passo é analisar o mercado de ações e verificar se o preço das ações está atrativo para você. Comprar uma ação que esteja muito cara aumenta significativamente o risco do investimento. Isso porque um dos meios mais simples de valorização de um papel é quando o preço das ações sobem.

Se você comprar uma ação que esteja em alta, pode ser que logo à frente ela retorne ao seu preço médio, fazendo com que você perca dinheiro inicialmente. Este prejuízo até pode ser recuperado depois em caso de suba novamente, no entanto, não se pode contar com a sorte, certo?

Outro ponto importante é observar a área de atuação da empresa. Você já possui ações deste nicho? Se sim, pense por um momento se vale a pena ter duas concorrentes na sua carteira de ações ou se é melhor diversificar em outras áreas.

Lembre-se que uma carteira diversificada diminui consideravelmente as chances de risco, além de aumentar as chances de valorização do patrimônio.

Quanto aos indicadores da empresa

Observe os principais indicadores fundamentalistas da empresa: governança corporativa; preço/lucro; receita; despesas… Enxergue a empresa como um negócio físico que você está pensando em entrar na sociedade. Você gosta dos dados que vê ou sente que muita coisa deverá mudar para que a empresa se valorize? Pense a longo prazo!

Não esqueça de levar em consideração o seu perfil de investidor. O mercado de ações envolve riscos, você está apto para suportá-los? O que você sentiria se visse suas ações no negativo: venderia ou compraria mais? Responder a essas perguntas irá indicar a sua aptidão ao risco.

Caso você perceba que não conseguiria lidar com o prejuízo, talvez valesse mais à pena investir em opções mais seguras de investimentos. No entanto, lembre-se que rentabilidade e segurança andam por caminhos opostos: quanto mais seguro um investimento, menos ele poderá rentabilizar. Quanto maior o risco, maior a probabilidade de valorização.

Sobre o autor
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