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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta terça-feira, 21 de junho

Mercado interno opera em alta em linha com o exterior, com investidores aproveitando as ações descontadas

Data de publicação:21/06/2022 às 11:12 -
Atualizado um ano atrás
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Depois de operar em alta na manhã desta terça-feira, 21, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, inverteu o sinal e passou a cair, puxada pelas ações da Petrobras e na contramão do exterior. Às 11h, o Ibovespa, principal índice acionário do País, recuava 0,56%, aos 99.293 pontos. O dólar, no mesmo horário, tinha queda de 0,74% e era cotado a R$ 5,15.

As tensões envolvendo a Petrobras e os preços dos combustíveis seguem no radar dos investidores, após José Mauro Coelho pedir demissão da presidência da estatal na véspera. Com todas essas questões, as ações da petroleira vivem um pregão negativo, apesar da alta na cotação do petróleo. Às 15h20, os papéis PETR3 caíam 1,23% e os PETR4 tinham baixa acentuada de 2,39%.

Bolsa
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira | Foto: B3/Divulgação

Petrobras

De acordo com a equipe de analistas da CM Capital "cada vez fica mais claro que não há possibilidade de medidas impositivas do governo contra a política de preços da Petrobras. Porém, soluções chamadas 'da porta pra fora', como criação de fundo de estabilização, subsídios e alteração de impostos, são ideias válidas e que o governo leva em consideração".

"Agora, com a indicação de novos conselheiros, o governo pretende flexibilizar a política de preços com decisões 'da porta pra dentro', isto é, internamente na Petrobras. Cremos que a primeira medida a ser levada por representantes do governo no novo Conselho será a alteração do período entre um reajuste e outro, isto é, haverá uma média de tempo maior para o estabelecimento de um novo valor dos combustíveis, o que segurará novos reajustes até as eleições."

CM Capital

Mais cedo, o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida afirmou que não é possível interferir no preço dos combustíveis, e que tal questão "não está no controle do governo", mesmo que a União seja o acionista majoritário da Petrobras. "Honestamente, preço é questão da empresa, não do governo", disse, emendando que existem marcos legais que impedem a intervenção na administração da empresa.

Copom

No noticiário interno, o grande destaque do dia ficou por conta da divulgação da ata do Copom, que veio em linha com o que era esperado pelo mercado. O Comitê, que elevou a Selic, taxa básica de juros, em meio ponto percentual (a 13,25% ao ano) na última semana, reafirmou que deve realizar um novo aumento em igual ou menor magnitude em sua nova reunião, mirando a inflação de 2023.

De acordo com Débora Nogueira, economista-chefe da Tenax Capital, o documento não mudou as perspectivas dos analistas para a trajetória da Selic nos próximos meses. A especialista destaca que a taxa de juros deve subir mais meio ponto percentual em agosto e, então, se manter no patamar de 13,75% por alguns meses.

Fatores positivos

O que segura uma queda mais acentuada do Ibovespa é uma melhora no sentimento de aversão a risco global. Na semana passada, bancos centrais daqui, dos Estados Unidos e da Europa elevaram as taxas de juros nos países, o que favorece a renda fixa em detrimento da renda variável. No entanto, hoje os investidores dão sinais de que já precificaram os aumentos e, com isso, aproveitam as oportunidades de investimento em ações que ficaram descontadas.

Com mais dinheiro entrando nos papéis brasileiros, ainda, a moeda nacional ganha força frente ao dólar. Nesta terça, as ações que se destacam são aquelas de empresas ligadas ao consumo doméstico, que foram bastante impactadas nos últimos pregões e, hoje, recuperam parte de suas perdas.

Além disso, companhias ligadas ao minério de ferro, como Vale, empresa com maior peso na composição do Ibovespa, também registra alta acompanhando a valorização da commodity. Às 15h25, os papéis da mineradora avançavam 0,70%.

O dia na Bolsa

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
WegWEGE3+4,19%
TotvsTOTS3+3,49%
Vivo TelefônicaVIVT3+2,70%
EmbraerEMBR3+2,56%
IRB BrasilIRBR3+1,47%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 15H27

Maiores baixas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
Banco do BrasilBBAS3-4,59%
YduqsYDUQ3-4,55%
CognaCOGN3-4,33%
Lojas RennerLREN3-3,81%
CVCCVCB3-3,17%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 15h27

Mercados internacionais

Após a iniciar a semana em um dia sem operações por conta de um feriado nacional, as bolsas dos Estados Unidos abriram em alta nesta terça-feira, impulsionando, também, os principais índices acionários da Europa e da Ásia. Segundo especialistas, os negócios em Wall Street ganham um pouco mais de força neste pregão em um movimento de recuperação das fortes quedas da semana passada.

Agora que o mercado já precificou a última alta nas taxas de juros e as próximas elevações que estão por vir, conforme sinalizou o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), os investidores aproveitam para buscar os ativos que ficaram descontados nos últimos pregões.

O dia é de agenda esvaziada no mercado internacional. O único dado que pode impactar nas negociações do dia foi divulgado nesta manhã. O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Fed de Chicago, caiu de 0,40 em abril para 0,01 em maio. O resultado veio abaixo da estimativa de analistas consultados pela FactSet, de 0,35.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, refletindo o forte desempenho dos índices futuros em Wall Street, que chegaram a subir mais de 2% e animaram os investidores, na expectativa de que o pregão deve ser bom para as bolsas americanas. Só na China que os índices caíram, com as empresas ligadas ao minério de ferro puxando a queda, acompanhando a desvalorização da commodity.

Desempenho das bolsas americanas

  • Dow Jones: alta de 2,12%
  • S&P 500: alta de 2,51%
  • Nasdaq 100: alta de 2,61%

Dados atualizados às 15h31

Fechamento das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): alta de 0,36%
  • FTSE 100 (Inglaterra): alta de 0,42%
  • DAX (Alemanha): alta de 0,20%
  • CAC 40 (França): alta de 0,75%

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): baixa de 0,26%
  • Shenzhen Composto (China): baixa de 0,51%
  • Hang Seng (Hong Kong): alta de 1,87%
  • Nikkei (Japão): alta de 1,84%
  • Kospi (Coréia do Sul): alta de 0,75%
  • Taiex (Taiwan): alta de 2,35%
Sobre o autor
Bruna Miato
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