Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta segunda-feira, 1° de agosto
Mercados internacionais operam sem direção única em meio a divulgação de uma série de dados
A Bolsa de Valores inicia o mês de agosto em terreno negativo, puxada por empresas exportadoras de commodities. Às 15h30 desta segunda-feira, 01, o Ibovespa tinha queda de 1,09%, aos 102.045 pontos, com os investidores na expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima quarta-feira, 03, e repercutindo dados econômicos internacionais.
As principais contribuições para a baixa do índice vêm das exportadoras de petróleo e minério de ferro, que recuam na esteira da desvalorização das commodities, com a cautela de que importantes economias do mundo estejam entrando em um período de recessão econômica, com baixa atividade e baixa demanda pelos produtos. Vale e Petrobras, empresas com mais peso na composição do Ibovespa, caíam 2,04% e 1,79%, respectivamente, no mesmo período.
No cenário doméstico, as atenções estão voltadas ainda para a decisão de política monetária do Copom. O consenso do mercado é que o Comitê deve elevar a Selic, taxa básica de juros, em meio ponto percentual, a 13,75% ao ano. Com esses movimentos no radar, o dólar opera em alta, e às 15h30, subia 0,34%, cotado a R$ 5,19.
O dia na Bolsa
Maiores altas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
Petz | PETZ3 | +6,40% |
Raia Drogasil | RADL3 | +5,86% |
Qualicorp | QUAL3 | +4,67% |
Magazine Luiza | MGLU3 | +4,65% |
Locaweb | LWSA3 | +3,55% |
Maiores baixas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
PetroRio | PRIO3 | -4,29% |
Braskem | BRKM5 | -4,12% |
SLC Agrícola | SLCE3 | -3,11% |
3R Petroleum | RRRP3 | -3,09% |
Gerdau | GGBR4 | -2,86% |
Mercados internacionais
Após o mês de julho acabar como o melhor mês para as ações nos Estados Unidos desde novembro de 2020, os mercados amanheceram em mais um dia de alta neste pregão.
Na Europa, a semana começou com a divulgação de uma série de dados. Analistas do BTG Pactual destacam a taxa de desemprego na zona do euro, que ficou estável em 6,6% em junho ante maio e em linha com o esperado pelo mercado, e o PMI industrial do bloco, que caiu para 49,8 pontos em julho, de 52,1 em junho. Com estes números e o tom negativo no mercado americano, as bolsas europeias operam sem direção única e com bastante volatilidade.
Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente no positivo. A predominância do apetite por risco na região veio após as bolsas de Nova York encerrarem o mês de julho com ganhos significativos, favorecidas por balanços corporativos melhores do que o esperado e sinais de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá moderar o ritmo de aumento de juros nos próximos meses.
Neste contexto, ficaram em segundo plano os últimos PMIs industriais da China, que apontaram desaceleração da manufatura num momento em que o gigante asiático ainda tenta se recuperar dos efeitos de surtos de covid-19. Dados oficiais mostraram que o PMI industrial chinês caiu de 50,2 em junho para 49 em julho, sinalizando contração no setor manufatureiro. Já a pesquisa da S&P Global/Caixin Media mostrou o PMI recuando de 51,7 para 50,4, com a manufatura ainda se expandindo.
Desempenho das bolsas americanas
- Dow Jones: alta de 0,10%
- S&P 500: alta de 0,07%
- Nasdaq 100: alta de 0,57%
Dados atualizados às 11h10
Desempenho das bolsas europeias
- Stoxx 600 (Europa): baixa de 0,03%
- FTSE 100 (Inglaterra): alta de 0,03%
- DAX (Alemanha): alta de 0,29%
- CAC 40 (França): alta de 0,15%
Dados atualizados às 11h10
Fechamento das bolsas asiáticas
- Xangai Composto (China): alta de 0,21%
- Shenzhen Composto (China): alta de 0,97%
- Hang Seng (Hong Kong): alta de 0,05%
- Nikkei (Japão): alta de 0,69%
- Kospi (Coréia do Sul): alta de 0,03%
- Taiex (Taiwan): baixa de 0,12%
Com Agência Estado
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