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Itaú BBA
Mercado Financeiro

Na semana, Bolsa cai 1,32% com risco fiscal, cenário político e dados da economia

Investidores repercutem os dados econômicos, inflação e cenário fiscal

Data de publicação:13/08/2021 às 10:56 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Bolsa registrou queda de 1,32% nesta semana. As preocupações dos investidores com os cenários político e fiscal, a divulgação do resultado da inflação de julho e a ata do Copom com um tom mais firme, tudo isso contribuiu para o desempenho negativo do mercado de ações. Nem mesmo a ligeira alta de 0,41%, aos 121.193,75 pontos, nesta sexta-feira, 13, conseguiu neutralizar as perdas da semana.

A alta de hoje foi puxada pela Petrobras. O mercado também passou o dia refletindo os novos dados econômicos locais, acompanhando o exterior. A semana ainda contou com mais uma leva de balanços corporativos trimestrais, em boa parte sem agradar ao mercado.

Foto: B3/Divulgação
Sede da B3 em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Durante a manhã deste sexta-feira, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade da autoridade monetária (Ibc-Br), considerado uma prévia da evolução do PIB, subiu 1,14% em junho ante maio.

A alta do índice ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre zero e +2,10%, com mediana de +0,50%. Na comparação entre os meses de junho de 2021 e junho de 2020, houve alta de 9,07% na série sem ajustes sazonais. 

Este é o maior patamar para o Ibc-Br desde fevereiro de 2021 - 141,31 pontos. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%. No Relatório Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, 9, e que reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021.

Sobe e desce da B3

Nesta sexta-feira, as ações da Petrobras fecharam no azul. Após trafegar em leve elevação ao longo da manhã, no início da tarde, os papéis da petroleira ganharam mais força e subiram 0,86%.

Responsáveis por cerca de 17% da carteira teórica da B3, os grandes bancos também registraram desempenho positivo no pregão. Os papéis do Itaú, Bradesco e Santander avançaram 1,35%, 0,48% e 2,33%.

Após divulgarem seus resultados, as varejistas Magazine Luiza e Americanas tiveram forte queda. Mesmo reportando lucro líquido no segundo trimestre, as ações das companhias caíram 3,34% e 9,13%, respectivamente.

Com a queda no preço do minério de ferro na China, as ações das siderúrgicas fecharam mais um no vermelho. Vale, CSN, Usiminas e Gerdau reportaram baixa de 0,82%, 2,32%, 2,62% e 1,01%, na sequência.

Dólar em queda

Após abrir em queda e operar em alta ao longo das últimas horas do pregão, o dólar mudou o sinal novamente e fechou em baixa nesta sexta-feira, 13. A moeda americana à vista reportou recuo sensível de 0,09%, cotada a R$ 5,247.

Os investidores passaram o dia monitorando os retornos dos Treasuries, cuja taxa do T-note 10 anos caiu à mínima a 1,3329%, de 1,368% no fim da tarde do dia anterior.

Em relação ao fechamento da última sexta-feira, o preço do dólar avançou 0,32%, mesmo com as perspectivas da elevação da Selic nas próximas reuniões do Copom, o que reflete o cenário político e fiscal instável no Brasil.

Quando a taxa de juros está mais alta, os investidores estrangeiros tendem a investir nos títulos de renda fixa do país, apreciando o real frente à moeda americana.

IR e Auxílio Brasil

Do lado fiscal, os investidores analisam as novas mudanças na proposta da reforma do Imposto de Renda feitas na véspera pelo relator da proposta, deputado Celso Sabino. Um ajuste de última hora no projeto que muda as regras do IR deve beneficiar médicos, advogados e profissionais liberais.

Os mercados ecoam ainda também a notícia de antecipação do pagamento das próximas três parcelas do auxílio emergencial, que começa a partir do próximo dia 18 para os beneficiários do Bolsa Família.

O ministro da Cidadania, João Roma, disse que o pagamento vai até novembro, quando começará o Auxílio Brasil, e que as três parcelas adicionais do benefício vão custar R$ 20 bilhões.

CPI da Covid: Barros na mira

Na véspera, após encerrar reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, voltou a criticar o líder do governo, Ricardo Barros por suas declarações durante seu depoimento.

"O tucunaré morre pela boca", disse Aziz, que junto com o relator da comissão, Renan Calheiros, reafirmou que o líder do governo será chamado novamente à CPI, dessa vez como convocado.

Declarações de Barros de que os trabalhos da CPI estariam afastando empresas vendedoras de vacina do Brasil foi o que desencadeou a reação do comando do colegiado. "Convocação a gente faz para quem a gente perde o respeito, para quem desrespeita a comissão", disse Aziz.

NY: bolsas no positivo

Em Nova York, os contratos negociados nas bolsas fecharam no azul, com os investidores repercutindo os novos dados econômicos, de olho no avanço da inflação e da variante delta do coronavírus pelo mundo.

O índice S&P 500 reportou alta de 0,16%, com Dow Jones na mesma esteira, com elevação sensível de 0,04%, e Nasdaq 100 registrou ganhos de 0,32%.

O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, caiu de 81,2 em julho a 70,2 na preliminar de agosto, informou a instituição nesta sexta-feira. O resultado contrariou a previsão de alta a 81,3 feita por analistas.

O índice das condições atuais da economia recuou de 84,5 em julho a 77,9 em agosto. Já o de expectativas do consumidor passou de 79,0 a 65,2 na preliminar do mês atual.

A medida de expectativa de inflação em um ano desacelerou de 4,7% a 4,6%, enquanto a de cinco anos subiu de 2,8% a 3,0%.

Bolsas asiáticas fecham em queda

Os mercados acionários da Ásia tiveram um pregão negativo nesta sexta-feira, embora as quedas em Tóquio e Xangai tenham sido modestas. A Bolsa de Seul seguiu em foco, na sétima baixa consecutiva, diante dos temores com o avanço da covid-19 na Coreia do Sul.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,14%, aos 27.977,15 pontos. Recuos em ações do setor de energia e de companhias aéreas provocaram o quadro negativo, mesmo com alguns ganhos em siderúrgicas.

Na China, a Bolsa de Xangai terminou em queda de 0,24%, aos 3.516,30 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,39%, aos 2.583,20 pontos. Ações de companhias de eletrônicos e tecnologia da informação estiveram pressionadas, enquanto algumas petroquímicas subiram.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi fechou em baixa de 1,16%, aos 3.171,29 pontos, na sétima queda consecutiva e na maior queda semanal do índice em seis meses.

Temores persistentes com a covid-19 na Coreia do Sul pressionam a bolsa local, diante do avanço da variante delta pelo país. A cautela com a perspectiva para os preços de semicondutores também prejudica o sentimento, levando estrangeiros a vender papéis.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,48%, aos 26.391,62 pontos. Ações de tecnologia e incorporadoras estiveram em território negativo. Em Taiwan, o índice Taiex teve recuo de 1,38%, aos 16.982,11 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 destoou do quadro na Ásia e teve alta de 0,54%, em 7.628,90 pontos, no quarto recorde consecutivo de fechamento da Bolsa de Sydney. A maioria dos setores exibiu ganhos, puxados por saúde, consumo, concessionárias e tecnologia. / com Tom Morooka e Agência Estado

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