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Mercado Financeiro

Bolsa descola de Nova York e fecha em alta de 0,97%; dólar também sobe 0,84% e fica em R$ 5,72.

A Bolsa de São Paulo, a B3, teve vida própria nesta segunda-feira, não acompanhou a queda de 0,16% em Nova York, e fechou com alta de…

Data de publicação:12/04/2021 às 11:16 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Bolsa de São Paulo, a B3, teve vida própria nesta segunda-feira, não acompanhou a queda de 0,16% em Nova York, e fechou com alta de quase 1%, 0,97%, aos 118.811,74 pontos.

Aqui, a firmeza dos papeis de Petrobrás, que exercem forte peso na composição do Ibovespa e atravessaram o pregão com sinal positivo, e também o bom desempenho das ações do varejo e de alimentos contribuíram para levar a Bolsa a um fechamento positivo.

As mesmas questões dos dias anteriores estiveram permeando as negócios, como o fechamento dos números do Orçamento 2021 e a instalação de uma CPI da pandemia, ressalta Jean Malta, assessor e sócio da Valor Investimentos.

No meio da tarde, a informação de que os gastos com saúde poderiam ficar fora do teto de gastos preocupou os investidores, o que forneceu gás para o dólar. A moeda americana que iniciou o dia em queda chegou a subir 1%, e chegou com valorização de 0,84%, cotada a R$ 5,722.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta segunda-feira
Papeis da Petrobras seguem ditando a alta da Bolsa nesta segunda-feira - Foto: Reprodução

Petrobrás vive um dia de agenda cheia com a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária para definir o novo conselho de administração e sacramentar o general do Exército Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal.

Além desse fato, na última sexta-feira, a petroleira informou que o conselho de administração da companhia aprovou a realização de um acordo com a União sobre as participações e compensação no caso de licitação dos volumes excedentes da cessão onerosa nos campos de Sépia e Atapu.

A cessão onerosa é o nome que se dá para um acordo feito entre o governo federal e a Petrobrás, em 2010, que previa a produção de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em sete campos do pré-sal da Bacia de Santos.

A estatal, porém, descobriu durante a exploração da área que havia mais do que o triplo do volume estabelecido no contrato. Esse é o chamado "excedente da cessão onerosa".

E além disso, Petrobras viu sua participação em 51% aprovada pelo Cade sem restrições a aquisição de sua participação em de 51% na Eólica Mangue Seco 2 por meio do Fundos de Investimentos de Participações (FIP) Pirineus.

Investidores acompanham a CPI da covid-19 com apreensão

A semana começou agitada no cenário político doméstico, com a CPI da covid-19 ganhando novos capítulos.

Após ser anunciado o pedido do ministro do STF, Luiz Barroso, na última sexta-feira, para instaurar a comissão e verificar as irregularidades cometidas durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e tentou tirar os holofotes de cima de seu governo.

O chefe do Executivo pediu para incluir governadores e prefeitos, cobrando uma investigação mais ampla do assunto. Na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro usou as redes sociais para pedir união e apoio ao seu governo. Reforçou sua defesa em prol da “liberdade” e voltou a criticar medidas restritivas adotadas durante a pandemia.

O senador Carlos Viana, vice-líder do governo, tenta coletar assinaturas para uma CPI que investigue a interferência entre Poderes e dali saia um pedido de impeachment contra o próprio ministro do STF, Luiz Barroso.

A determinação de Barroso foi suficiente para elevar o clima de insegurança e azedar o humor do mercado.  “A CPI pode provocar mais ruídos do que muita gente pensa”, comenta Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

O temor é que o possível foco na CPI desvie a atenção de parlamentares de outras questões importantes, como a retomada da agenda de reformas econômicas, afirma Cruz. “A CPI diminui a chance do governo de avançar nas reformas, paradas no Congresso, uma retomada esperada após a solução do impasse que cerca o Orçamento.”

Wall Street com ânimo “morno” nesta segunda-feira

A segunda-feira segue com os ânimos mais baixos em Wall Street e no restante do mercado externo. A bolsa de Nova York opera desde o início da manhã com leve queda.

Após novas altas históricas, às 13h45, o S&P atingia ganho sensível de 0,05%, Dow Jones com recuo de 0,11%. E Nasdaq no mesmo caminho, com queda de 0,18%

Os investidores avaliando uma recuperação desigual, contra a última perspectiva otimista do presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano), Jerome Powell.

O rendimento dos Treasuries manteve o avanço da última sexta-feira, por conta dos dados de inflação dos preços ao produtor terem vindo mais fortes do que o esperado.

As discussões sobre o pacote para investimentos em infraestrutura de US$ 2,3 trilhões do presidente Joe Biden também segue sendo acompanhado pelos investidores.

O projeto ainda deve gerar novos debate, principalmente na questão que envolve como ele será financiado. A proposta de aumentar os impostos corporativos ainda não trouxe segurança para os congressistas republicanos para sua aprovação.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, reforçou o compromisso da instituição em manter a política monetária acomodatícia e caracterizou como "altamente improvável" a possibilidade de elevação da taxa básica de juros em 2021.

O BC dos Estados Unidos tem condicionado a eventual normalização da política monetária a "progressos substanciais" em direção aos objetivos de inflação e emprego. "Vai demorar algum tempo até que cheguemos a esse ponto", disse Powell, em entrevista ao programa 60 Minutes, exibido na CBS na véspera.

Bolsas asiáticas fecham o pregão em baixa

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com investidores demonstrando cautela em meio a novos surtos de covid-19 e o limitado progresso da vacinação contra a doença na região.

O índice japonês Nikkei caiu 0,77% em Tóquio hoje, aos 29.538,73 pontos, pressionado por empresas que divulgaram resultados trimestrais fracos,

Na China, a queda aconteceu pela pressão de ações de matérias-primas e transporte, com as preocupações sobre aperto da política monetária persistindo diante de expectativas de dados econômicos fortes neste mês.

O Hang Seng recuou 0,86% em Hong Kong, aos 28.453,28 pontos. Na China continental, o Xangai Composto se desvalorizou 1,09%, aos 3.412,95 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais acentuada, de 2,13%, a 2.188,89 pontos.

Entre as ações, uma notável exceção positiva em Hong Kong foi a do Alibaba, que saltou 6,51% após a gigante varejista online aceitar pagar multa equivalente a US$ 2,8 bilhões imposta pelo regulador antitruste da China, por abuso de posição dominante, mostrando disposição de resolver a questão rapidamente.

Além disso, a China reconheceu no fim de semana a baixa eficácia de suas vacinas contra a covid-19, e seu governo agora considera misturá-las numa tentativa de torná-las mais eficientes.

Exceções na Ásia, o sul-coreano Kospi garantiu ligeira alta de 0,12% em Seul, aos 3.135,59 pontos, e o Taiex ficou praticamente estável em Taiwan, com ganho marginal de 0,03%, aos 16.859,70 pontos.

O mau humor predominou na Ásia com o surgimento de uma segunda onda de casos de coronavírus em países como Índia, Filipinas e Tailândia. Também preocupa o lento ritmo da vacinação no continente.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo. O S&P/ASX 200 caiu 0,30% em Sydney, aos 6.974,00 pontos. / com Tom Morooka e Agência Estado

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