Economia

IPCA-15 de junho é o menor desde setembro de 2022; taxa em 12M é a menor desde setembro de 2020

A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses desacelerou de 4,07%, em maio, para 3,40% em junho; grupo alimentação e bebidas caiu 0,51% em junho após ter subido 0,94% em maio

Data de publicação:27/06/2023 às 02:41 - Atualizado um ano atrás
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A alta de 0,04% registrada em junho pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais branda desde setembro de 2022, quando houve queda de 0,37%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 27. Considerando apenas meses de junho, o resultado mensal foi o mais baixo desde 2020, quando houve elevação de 0,02%.

O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses descer ao menor patamar desde setembro de 2020, quando era de 2,65%.

O IPCA-15 vem registrando redução da inflação por 13 meses consecutivos - Foto: Reprodução

A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses desacelerou de 4,07%, em maio, para 3,40% em junho. A taxa em 12 meses do IPCA-15 completou assim 13 meses seguidos de redução.

No mês de junho de 2022, o IPCA-15 tinha subido 0,69%. Em maio de 2023, havia avançado 0,51%.

Com o resultado anunciado nesta terça, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,16% no acumulado do ano.

Alimentação e Bebidas 

Os preços de Alimentação e Bebidas caíram 0,51% em junho, após alta de 0,94% em maio, segundo o IBGE. 

O grupo deu uma contribuição negativa de 0,11 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu levemente 0,04% no mês ante alta de 0,51% em maio.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,81% em junho, após ter avançado 1,02% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,29%, ante alta de 0,73% em maio.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).

O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item. /Agência Estado

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