Economia

IGP-10 sobe 0,05% em janeiro ante alta de 0,36% em dezembro, revela FGV

O IGP-10 acumulou um aumento de 4,27% em 12 meses

Data de publicação:17/01/2023 às 12:22 - Atualizado 2 anos atrás
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O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,05% em janeiro, após a alta de 0,36% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta terça-feira ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,20% a 0,44%, com mediana positiva de 0,34%.

Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 0,06%, ante uma elevação de 0,31% em dezembro. 

O IGP-10 acumulou um aumento de 4,27% em 12 meses | Foto: Reprodução

Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram alta de 0,47% em janeiro, após o aumento de 0,58% em dezembro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,14% em janeiro, depois de subir 0,36% em dezembro.

O IGP-10 acumulou um aumento de 4,27% em 12 meses. O período de coleta de preços para o indicador de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 deste mês. A queda de 0,71% no preço da gasolina ajudou a desacelerar a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 de janeiro. 

Dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Transportes (de 0,85% em dezembro para 0,06% em janeiro), Alimentação (de 1,12% para 0,67%), Habitação (de 0,46% para 0,12%) e Despesas Diversas (de 0,49% para 0,10%). As principais contribuições partiram dos itens: gasolina (de 1,82% para -0,71%), hortaliças e legumes (de 11,79% para 4,04%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,58% para -0,53%) e serviços bancários (de 0,76% para 0,00%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,45% para 1,13%), Comunicação (de 0,11% para 0,73%), Vestuário (de 0,35% para 0,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,69%). As maiores influências partiram dos itens: cursos formais (de 0,00% para 2,49%), tarifa de telefone móvel (de -0,10% para 0,92%), acessórios do vestuário (de -1,13% para 1,51%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,51% para 0,71%).

Construção

A redução no custo do material de construção também ajudou a arrefecer a inflação do setor dentro IGP-10 de janeiro, segundo a FGV.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma alta de 0,36% em dezembro para uma elevação de 0,14% neste mês. O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de uma alta de 0,28% em dezembro para uma queda de 0,04% em janeiro. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram recuo de 0,14% este mês, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,44%.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de um aumento de 0,44% em dezembro para uma alta de 0,34% em janeiro. / Agência Estado.

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