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Jive e Mauá
Fundos de Investimentos

Fundos multimercado renderam bem mais do que a Bolsa, com investimentos no exterior e cotas de outros fundos; veja os campeões

Com fundo replicando fundo, há uma certa padronização de rentabilidade

Data de publicação:13/10/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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Os fundos multimercado continuam com rentabilidade atraente, premiando os investidores que assumem mais risco e apostam nessa classe de ativos. Em setembro, o rendimento dos 10 fundos de melhor desempenho variou entre 9,24% e 2,88%. Todos superaram com ampla folga a inflação de 1,16%, do mês.

O campeão de setembro foi o L2 Alpha Global, que rendeu 9,24% no mês e ocupou a segunda posição no ano, com rentabilidade acumulada de 19,74% e também, em 24 meses, com 29,66%. Na décima posição, o BRDR Quant FIM fechou a lista dos mais rentáveis de setembro com rendimento de 2,88%.

Os números do levantamento exclusivo da Mais Retorno impressionam porque se referem a um mês que a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, destino de investimento que em geral toma uma parcela dos recursos da carteira desses fundos, despencou e recuou 6,57%.

A aparente contradição gerada pela disparidade entre o desempenho desses fundos e o comportamento do mercado de ações pode ser explicada pelo acerto na avaliação de cenário e estratégia do gestor. E cada vez mais também por algumas inovações na gestão.

Fundos de cota de outros fundos

Uma delas é a proliferação de fundos que replicam cotas de outros fundos multimercado bem-sucedidos, com alteração no nome do produto e pequenas mudanças na alocação de recursos, taxa de administração e outros itens. No fim das contas, porém, passa a haver certa padronização de carteira e a rentabilidade entre eles fica bastante parecida.

Especialistas afirmam que gestores replicam a carteira de um fundo master com nomes diferentes, principalmente no segmento de multimercados, mas os fundos ficam muito semelhantes, embora com nomes diferentes.

A tabela de campeões elaborada com dados do levantamento da Mais Retorno desconsiderou esses fundos de cotas derivadas de outros fundos, mas muitos deles performaram até melhor do que os listados no ranking.

A diversificação da carteira com investimentos em ativos no exterior é apontada também pelos especialistas como outro fator que tem encorpado o rendimento de alguns fundos multimercado.

Foto: Arquivo
Fundos multimercados renderam bem mais do que a Bolsa, com investimentos no exterior e em cotas de outros fundos - Foto: Envato

Especialista analisa os fundos multimercado

Confira a análise dos dez fundos multimercado que mais brilharam em setembro, na análise do especialista em investimentos Dhyego Andrade, da SVN. No estudo foram considerados fundos em operação há pelo menos 1 ano, com patrimônio a partir de R$ 17 milhões, com 60 cotistas ou mais e abertos ao público.

1) L2 Alpha Global FIM CP – Objetivo é proporcionar valorização de suas cotas acima do CDI no longo prazo, com a alocação de recursos em oportunidades identificadas pela L2 Capital, em diversos mercados: renda fixa, variável, juros, dívidas e/ou no mercado internacional. O processo de investimento usa modelos baseados em análise macro e fundamentalista, considerando critérios qualitativos e quantitativos.

Composição da carteira: urânio detém a maior posição, de 57%; aplicação inicial: R$ 10.000; resgate: D + 90; taxa de administração: mínima de 1,50% e máxima de 1,80% ao ano sobre o patrimônio líquido; taxa de performance: 20% do que exceder 100% do índice CDI.

2) XP Macro Plus Dominus FIC FIM – Adota estratégia arrojada em busca de retornos consistentes acima do CDI com investimentos baseados em uma profunda análise do cenário macroeconômico local e internacional. São alocações de médio e longo prazo, assimétricas e de alta convicção, com o objetivo de capturar retornos em diversos mercados. O fundo replica a carteira do XP Macro com níveis de volatilidade esperada mais alta (entre 8% e 12% ao ano) para alcançar também retornos mais elevados (CDI + 8% a 12% ao ano).

Aplicação mínima: R$ 1.000; Conversão de cota para resgate: D + 60; pagamento de resgate: D + 1; taxa de administração: 0,50% ao ano; taxa de performance: 10% sobre 100% do CDI.

3) SPX Raptor F22 FIC FIM CP IE – Fundo multimercado macro tem por objetivo proporcionar ganhos de longo prazo aos cotistas. A política de investimentos segue estratégias globais, principalmente nos mercados de juros, índices de preços, taxas de câmbio, commodities e ações, valendo-se de instrumentos disponíveis tanto nos mercados à vista quanto no de derivativos. Tudo a partir de uma sólida abordagem macroeconômica e de uma rigorosa abordagem dos riscos.  O fundo não tem restrições à alavancagem, diversificação ou concentração de ativos, observada a legislação e o regulamento. Até 40% dos recursos poderão ser investidos em ativos financeiros negociados o exterior.

Aplicação mínima: R$ 1.000.000; movimentação mínima: R$ 200.000; pagamento do resgate: primeiro dia útil após a conversão de cotas; taxa de performance: 20% do que exceder o CDI.

4) R & C Hedge FIM Ações – O fundo atua com operações no mercado futuro, buscando oportunidades em ativos de maior liquidez, mas de acordo com seu padrão de risco. Estratégia combina classes de ativos (ações, índices, juros e moedas) para entregar retornos acima do CDI.

Aplicação inicial: R$ 10.000; aplicação adicional: R$ 1.000; resgate mínimo: R$ 1.000; saldo mínimo: R$ 5.000; cota de resgate: D + 15 (corridos); pagamento: D+ 1 (após cotização); resgate antecipado: 5% de multa sobre a cota de resgate; taxa de administração: 2% ao ano; taxa de performance: 20% sobre o CDI.

5) BTGP Mobius Emerging Markets FIM IE Invest Exterior – Tem como foco de investimento opções disponíveis em países emergentes. Destinado a investidores qualificados, o fundo pode aplicar até 100% de seu patrimônio líquido em ativos no exterior. Não tem permissão para aplicar em crédito privado, o uso de derivativos é permitido apenas para a proteção de carteira, mas pode realizar alavancagem até o limite de 100%.

Importante destacar que as estratégias desse fundo podem levar a perdas do capital investido, situação que obriga os cotistas a aportar recursos adicionais para cobrir as perdas, o que denota uma política de investimentos agressiva.

Aplicação inicial mínima: R$ 5.000; movimentação mínima: R$ 5.000; saldo de permanência: R$ 5.000; taxa de administração: 1% ao ano; resgate D+ 2 (cotização); resgate: D+5 (liquidação financeira).

6)  Itaú Feeder Active Asset Allocation Conservative Multimercado IE – Tem como objetivo investir preponderantemente em um fundo de investimento constituído no exterior que faça aplicações em ativos financeiros de diferentes naturezas e características. O benchmark padrão é o CDI.

Público: investidores profissionais que sejam clientes do Private Bank do Itaú. Aplicação mínima: R$ 1.000.000; saldo mínimo: R$ 100.000; taxa de administração: 0,90% ao ano; resgate: D+10 (liquidação financeira).

7) XP Macro FIM – Estratégia consiste em buscar retornos consistentes acima do CDI, por meio de investimentos baseados em profunda análise do cenário macroeconômico local e internacional. As alocações são de médio/longo prazo, assimétricas e de alta convicção, com o objetivo de capturar retornos em diversos mercados. O objetivo é alcançar CDI + 5% ao ano.

Aplicação mínima inicial: R$ 10.000; saldo mínimo: R$ 1.000; taxa de administração: de 2% a 2,50% ao ano; taxa de performance: 20% sobre 100% do CDI; resgate: D+30 (cotização); resgate D+1 (liquidação financeira).

8) Itaú Feeder Active Asset Alloc Growth MM IE FI – Fundo mira retornos no longo prazo com investimentos diversificados em mutual funds e exchange traded funds (ETFs), com exposição a diversas classes de ativos globais (renda fixa, ações e alternativos). É uma opção de diversificação em mercados internacionais, sem necessidade de remeter recursos ao exterior, mas o produto está sujeito ao risco de variação cambial.

Valor mínimo de aplicação: R$ 300.000; mínimo de movimentação: R$ 100.000; mínimo de permanência: R$ 100.000; taxa de administração: 1,20% ao ano; taxa de performance: não há.

9) Kinea Atlas II FIM – Fundo multimercado com estratégia baseada na elaboração de cenários macroeconômicos para a escolha de classes de ativos para a montagem de posições na carteira. Com foco em ativos locais e internacionais, o fundo investe nos mercados de juros, moedas, ações, commodities e outros mercados globais e até, em menor proporção, no mercado imobiliário. O objetivo do fundo é retorno de CDI + 6% ao ano a CDI + 7% ao ano no longo prazo.

Aplicação mínima inicial: R$ 1.000; taxa de administração: 2% ao ano.

10)  BRDR Quant FI Multimercado – Aplica os recursos em ativos financeiros, instrumentos derivativos e valores mobiliários de diferentes naturezas. As ações participam com uma fatia de 33% do patrimônio. O benchmark do fundo é o CDI.

Taxa de administração: entre 1,85% ao ano e 2,50% ao ano; taxa de performance: 20% do CDI.

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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