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fundos de renda fixa
Mercado Financeiro

Aversão global ao risco, com perspectivas de altas nos juros, derruba mercados e Bolsa cai 2,73%; dólar dispara a R$ 5,11

Nesta semana, investidores estão atentos às decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos

Data de publicação:13/06/2022 às 18:04 -
Atualizado um ano atrás
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Em mais uma sessão de aversão ao risco em nível global, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, registrou forte baixa, acompanhando os mercados internacionais. Nesta segunda-feira, 13, início de uma semana mais curta no País por conta do feriado de Corpus Christi, o Ibovespa recuou 2,73%, caindo aos 102.598 pontos, com uma queda generalizada das ações que compõem o principal índice da Bolsa.

Os motivos para a queda dos mercados neste pregão são praticamente os mesmos que levaram os índices acionários mundiais a despencarem na última semana. A preocupação crescente dos investidores em relação a quais serão as medidas de política monetária adotadas pelos bancos centrais, principalmente nos Estados Unidos, para conter o avanço da inflação tem levada a uma fuga da renda variável.

Selic bolsa
Foto: Reprodução

Mais tarde nesta semana, na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) se reúne para decidir qual será o novo patamar das taxas de juros no país - hoje entre 0,75% e 1,25%. De acordo com o BTG Pactual, depois dos dados da inflação nos Estados Unidos ultrapassarem as projeções dos analistas, o mercado passou a precificar alta de 1,75 ponto porcentual da taxa de juros até setembro.

Com juros mais altos e um cenário macroeconômico repleto de incertezas, a renda fixa se torna mais atraente aos olhos dos investidores, já que a rentabilidade dos títulos acompanham a variação da taxa de juros. Vale lembrar que os títulos públicos americanos (Treasuries) são considerados os mais seguros do mundo. Neste cenário, o dólar viveu mais um dia de forte valorização e fechou o dia cotado a R$ 5,11, com alta de 2,54%.

Preocupações com a China também pesam sobre o mercado

"Nesta segunda-feira, as preocupações em torno da situação do Covid na China pesaram para as commodities metálicas. O número de pessoas infectadas aumentou em Pequim, colocando em risco o processo de reabertura da cidade. O governo chinês anunciou testagem em massa da população e novos lockdowns direcionados", afirma André Meirelles, Diretor de Distribuição e Alocação da InvestSmart Xp.

Como a China é o principal demandante do minério de ferro no mundo, essas perspectivas de redução na atividade econômica reduzem, também as expectativas para a demanda da commodity. Por isso, o produto fechou em baixa neste pregão.

Meirelles explica ainda que, "para o Ibovespa, a queda do minério de ferro tende a impactar negativamente empresas expostas à commodity, que representam cerca de 20% do índice". A Vale, empresa com mais peso na composição do Ibovespa, reportou queda acentuada de 3,17%.

Agenda da semana ainda conta com Copom

As decisões de política monetária não acontecem apenas nos Estados Unidos nesta semana, mas também aqui no Brasil, na famosa "Super Quarta". As expectativas são de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevem a taxa básica de juros, a Selic - que hoje está em 12,75% ao ano -, em meio ponto percentual, chegando a 13,75% ao ano.

"Por aqui, o Banco Central iniciou o ciclo de aumento muito antecipado em relação à países como os Estados Unidos. Por isso, as expectativas são de que o COPOM anuncie uma alta de 0,5% e sinalize o fim do ciclo de aumentos da Selic", pontua Meirelles.

O especialista afirma, ainda, que, internamente, o mercado também acompanha de perto as discussões em relação à PEC dos Combustíveis, que prevê um teto para o ICMS e compensação financeira aos estados que zerarem a alíquota. "Os temores em relação à proposta são de que os esforços para reduzir a inflação de curto prazo possa pesar para o equilíbrio fiscal do país no longo prazo", destaca ele.

O dia na Bolsa

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
CieloCIEL3+1,32%
SuzanoSUZB3+0,70%
Energias BrasilENBR3+0,64%
TaesaTAEE11+0,30%
Fonte: B3

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
GolGOLL4-14,46%
CVCCVCB3-11,72%
MéliuzCASH3-11,11%
AzulAZUL4-10,92%
PetzPETZ3-9,87%
Fonte: B3

Mercados internacionais

Fechamento das bolsas americanas

  • S&P 500: baixa de 2,79%
  • Dow Jones: baixa de 3,88%
  • Nasdaq 100: baixa de 4,60% 

Fechamento das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): baixa de 2,36%
  • DAX (Alemanha): baixa de 2,43%
  • FTSE 100 (Inglaterra): baixa de 1,53%
  • CAC 40 (França): baixa de 2,67%

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): baixa de 0,89%
  • Shenzhen Composto (China): baixa de 0,01%
  • Hang Seng (Hong Kong): baixa de 3,39%
  • Nikkei (Japão): baixa de 3,01%
  • Kospi (Coréia do Sul): baixa de 3,52%
  • Taiex (Taiwan): baixa de 2,36%
Sobre o autor
Bruna Miato
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