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Renda Variável

ETFs: novas opções e mais cortes em custos na briga pelo investidor

BTG lança dois produtos nesta segunda-feira, 26, ligados a bolsas, local e global

Data de publicação:26/07/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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A estratégia de lançamento de novos ETFs (Exchange Traded Funds), na B3 fundos negociados em bolsa de valores que acompanham determinados índices, para capturar investidores interessados em diversificação de carteira em renda variável, vai desde a criatividade na composição do produto à redução agressiva das taxas de administração.

Nesta segunda feira, 26, o banco BTG Pactual entra pra valer, com oferta reforçada de produtos, na disputa por uma fatia desse mercado.

Foto: Freepick/jcomp
O objetivo de um ETF é replicar um índice ou um segmento de mercado

Representado por apenas um fundo dessa modalidade na B3 até agora, o banco lança mais dois ETFs: o BTG Pactual S&P/B3 Ingenius Fundo de Índice e o BTG Pactual Ibovespa B3 Fundo de Índice -, para atuar com mais musculatura em um mercado que a concorrência se torna cada vez mais acirrada. Seja pela chegada de novos produtos, com custos menores, seja pelo corte na taxa de administração.

O ETF de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), o BTG Pactual S&P/B3 Ingenius Fundo de Índice, que será negociado com o código GENB11, aplicará os recursos de cotistas nas 15 companhias globais com mais liquidez listadas na B3, por meio de BDR, como Amazon, Microsoft e Facebook, dentre outros.

Esse BDR não deve ser confundido com outro produto de nome parecido, os BDRs de ETF, que correspondem a recibos de ações na bolsa brasileira lastreados em cotas de fundos de índice estrangeiros.

O ETF de BDRs replica o indicador S&P/B3 Ingenius Index por meio de uma carteira formada por empresas de diversos segmentos de todo o mundo, como comércio eletrônico, tecnologia e mídia.

Aposta nas empresas globais de tecnologia

Will Lander, chefe de Renda Variável da BTG Pactual Asset Management, explica que o fundo permite que o investidor tenha em carteira as maiores empresas globais de tecnologia, mídia e entretenimento, sem precisar acessar diretamente os mercados estrangeiros. “É também o primeiro ETF listado na B3 composto por BDR”, destaca. O valor mínimo exigido para aplicação é R$ 10 e a taxa de administração, 0,25% ao ano.

Outro ETF que o banco lança no mercado hoje, o BTG Pactual Ibovespa B3 Fundo de Índice, negociado com o código IBOB11 e atrelado a papeis das  companhias que fazem parte do Ibovespa, concorrerá com outros produtos que também seguem o indicador, como os da Black Rock e do Itaú. Landers diz que a prioridade do IBOB11 é democratizar e facilitar o acesso dos clientes à renda variável, aos ativos negociados em bolsa.

O diferencial em relação aos demais fundos, destaca o BTG, é a taxa de administração mais baixa, de 0,03% ao ano, considerado o custo de aplicação mais baixo do mercado, enquanto os ETF de outras casas chegam a cobrar 0,50% ao ano. O valor mínimo de investimento é R$ 100.

Com os dois lançamentos, o BTG segue mais fortalecido para a linha de frente de uma acirrada disputa com os concorrentes em um mercado que ganha cada vez mais competidores de peso. A briga é de gigantes, todos interessados em atrair os investidores, principalmente os pequenos, para seus produtos, considerados uma forma barata e prática de diversificar a carteira de investimentos, com perspectiva de uma rentabilidade mais atraente que a de renda fixa, principalmente.

O ETF pioneiro do BTG Pactual no mercado negociado com o código ESGB11 acompanha o índice S&P/B3 Brazil ESG, que investe nas empresas da B3 com as melhores práticas de sustentabilidade.

A grade de fundos de ETF do banco na B3 pode aumentar em agosto. O BTG já tem engatilhado o lançamento de mais dois, ampliando para cinco o número de produtos dessa modalidade no mercado.

ETF de bitcoin com viés verde

A gestora Hashdex anunciou na sexta-feira, 23, que listará seu novo ETF, totalmente alocado em bitcoin e com pegada em sustentabilidade, em 5 de agosto. O novo produto espelhará um fundo chamado Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF e será negociado na B3 com o código BITH11.

O ETF terá taxa de administração de 1% ao ano, com valor mínimo de aplicação previsto de R$ 50. As reservas de cotas para participação no fundo podem ser feitas até 30 de julho nas plataformas dos coordenadores das ofertas (XP, Itaú BBA e banco Genial).

A Hashdex foi um dos destaques na categoria de fundos multimercado no primeiro semestre. Seu fundo de criptomoedas, o Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM, acumulou rendimento de 20,13% no período. Desempenho que garantiu o sétimo lugar no ranking da lista dos dez multimercados mais rentáveis na primeira metade do ano.

ETF de Ibovespa do BTG Pactual tem a taxa mais baixa do mercado, de 0,03% ao ano

Taxas de administração: uma arma de guerra dos ETFs

As taxas de administração vê caindo seguidamente desde que a XP Investimentos estreou seu primeiro ETF Ibovespa, o BOVX11, em junho, tendo como mote principal a taxa de administração de 0,15% ao ano, alardeada como a menor do mercado.

O efeito cascata da iniciativa da XP foi imediato sobre o ETF ofertado pela concorrente Itaú Asset, que uma semana depois cortou de 0,30% ao ano para 0,10% a taxa de seu ETF It Now Ibovespa Fundo de Índice (BOVV11).

Outras duas casas que têm ETFs Ibovespa na vitrine, o Bradesco e a BlackRock, mantiveram a taxa de administração original definida nos prospectos. O ETF Bradesco Ibovespa Fundo de Índice (BOVB11) cobra taxa de 0,20% ao ano e o iShares Ibovespa Fundo de Índice, da BlackRock, tem custo de 0,30%, o mais alto dentre os produtos dessa modalidade.

Os especialistas consideram os fundos de índice opção prática e interessante de diversificação na renda variável, com valor e custos baixos. A aplicação é feita por compra de cotas, que são negociadas na B3, em qualquer corretora de valores, como se fosse uma ação.

Quem aplica no ETF da Itaú Asset, o BOVV11, tem acesso a uma carteira diversificada em mais de 60 empresas listadas na B3. A taxa de administração é de 0,10% ao ano.

Quem aplica no ETF Bovespa da XP, o BOVX11, investe em uma carteira com exposição a papeis de empresas de diversos setores, como financeiro, industrial, utilities e outros. A taxa de administração é de 0,15% ao ano.

Quem aplica no ETF Bradesco Bovespa Fundo de Índice, BOVB11, investe em um fundo com 95% de sua carteira em ações do Ibovespa que procura replicar o principal índice da B3. A taxa de administração é 0,20%.

Quem aplica no iShares Ibovespa, BOVA11, da BlackRock, investe em um fundo cuja proposta é a entrega de um rendimento colado na variação do Ibovespa. A taxa de administração é de 0,30% ao ano.

O que é e como funcionam os ETFs

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados em bolsa de valores. No nosso país, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Eles são negociados na forma de cotas, como as de fundos imobiliários e ações.

O objetivo de um ETF é replicar um índice, como o Ibovespa, ou um segmento de mercado. Quem aplica em um produto desses fica exposto de forma passiva ao índice de referência, motivo pelo qual é conhecido também como fundo de índice, ou ao segmento que o gestor mira para formar a carteira e entregar o que faz parte da proposta para o cotista.

A gestão passiva, que redunda em uma estratégia mais simples, possibilita que o custo de aplicação em um ETF tenha uma taxa de administração mais baixa – o que estimula a “guerra de taxas” dentre os ETFs atrelados ao Ibovespa. Uma disputa em que o beneficiado é o investidor.

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.
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