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Ilan Goldfajn
Economia

Eleição de Ilan Goldfajn para o BID é uma vitória para o País inteiro, diz Meirelles

Executivo foi presidente do Banco Central no Brasil e bem-sucedido na política monetária

Data de publicação:21/11/2022 às 05:00 -
Atualizado um ano atrás
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Com elogios a experiência de quem "serviu a diversos governos e organismos internacionais", o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles afirmou, em suas redes socais, que a vitória de Ilan Goldfajn na disputa pela presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é "uma vitória para o país inteiro".

ilan goldfajn

"Felicitações ao amigo Ilan Goldfajn, primeiro brasileiro a comandar o BID. Sua eleição, com mais de 80% dos votos, é um reconhecimento à sua extrema capacidade e à experiência de quem serviu a diversos governos e organismos internacionais. É uma vitória para o País inteiro", publicou.

Goldfajn assume a presidência do BID ainda em 2022, por um período de cinco anos, depois de uma campanha marcada por disputa política e eleições antecipadas por um escândalo ético na gestão anterior.

Bastidores das eleições

O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn venceu as eleições para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com sede em Washington, nos Estados Unidos. É a primeira vez que o País ocupará o cargo no banco. O Brasil conseguiu apoio de 17 membros regionais e 9 de fora na disputa.

Mais cedo, a Argentina havia desistido de concorrer à presidência do BID, e o país vizinho estaria inclinado a apoiar o Brasil. A desistência da Argentina na corrida pelo BID injetou ânimo na campanha brasileira. "O Mercosul todo está apoiando o Brasil. Isso aumenta a chance de vencer no primeiro turno", diz uma fonte, na condição de anonimato.

A expectativa do governo brasileiro era obter 51% dos votos ainda no primeiro turno, um dos critérios para vencer. E se faltasse atingir o apoio de 15 dos 28 países membros "mutuários" e "regionais não mutuários", grupo que inclui os EUA e o Canadá, a esperança era conquistá-lo no segundo turno, conforme fontes que acompanham bastidores das eleições no BID. Esses são os dois critérios de exigência para o candidato se eleger presidente do Banco.

A imprensa argentina informa que a desistência do país pela disputa ao cargo se deu após muitas negociações. E que agora, a Casa Rosada busca um acordo com os Estados Unidos e o Canadá para apoiar o Brasil, na figura de Goldfajn.

Indicado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), seu nome acabou sendo alvo de disputas políticas por conta da oposição de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT) após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas para comandar o Planalto. O Brasil nunca deteve a presidência do BID e havia um entendimento de que agora seria a vez de o País galgar a posição. Sua campanha, porém, foi atrapalhada por uma tentativa de membros do PT para postergar as eleições da instituição e ganhar tempo para indicar um novo nome, com perfil mais alinhado ao partido.

O BID ignorou o pedido e seguiu com as eleições, que tiveram início às 8 horas em Washington (10h de Brasília).

A Argentina havia indicado a economista e secretária de Relações Econômicas Internacionais, Cecilia Todesca Bocco, para disputar o cargo. Durante o processo, o país chegou a ser considerado um dos principais concorrentes do Brasil pela presidência do BID, mas, na última hora, mudou o seu candidato. Antes da oficialização do nome, de Todesca Bocco, a expectativa era da indicação do ministro da Fazenda do país, Sergio Massa, conforme fontes.

Com isso, o principal concorrente do brasileiro passou a ser o economista e vice-governador do Banco Central do México (Banxico), Gerardo Esquivel Hernández, segundo fontes. Ele foi, inclusive, alvo do ministro da Economia, Paulo Guedes, que indicou o nome de Ilan, durante sabatina, no último dia 12. Na ocasião, Guedes teria questionado o candidato sobre qual seria o direcionamento de sua gestão, por exemplo, no caso da reconfiguração das cadeias produtivas, se o mexicano traria os semicondutores para a América Latina ou para o Acordo entre Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês, antigo NAFTA).

Além do México, o Chile indicou o ex-ministro da Fazenda Nicolás Eyzaguirre Guzmán, enquanto Trindade e Tobago apoia o nome de Gerard Johnson. / Agência Estado

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