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Preço do Cbio dispara na Bolsa com aumento da compra de crédito de carbono pelas distribuidoras
Economia

Preço do Cbio dispara na Bolsa com aumento da compra de crédito de carbono pelas distribuidoras

Na última terça-feira, 14, o preço do Cbio bateu o recorde histórico de R$ 62,46

Data de publicação:21/12/2021 às 09:31 -
Atualizado 2 anos atrás
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Neste fim de ano, com a corrida das distribuidoras para atingir a meta de descarbonização firmada com o governo, a cotação do Cbio (crédito de carbono negociado na B3) disparou na Bolsa. No início do ano, um Cbio estava sendo vendido a R$ 30,28, enquanto, no dia 15 deste mês (última data divulgada pela ANP), custava R$ 59,90, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na última terça-feira, 14, o mercado chegou a bater o recorde histórico de R$ 62,46, fruto do crescimento da demanda a partir de novembro. Na média do ano, no entanto, o valor do Cbio (R$ 38,19, até o dia 15) foi inferior ao de 2020 - R$ 43,43.

Distribuidoras correm para comprar crédito de carbono e preço dispara
Foto: Envato

"As metas de Cbio para o ano que vem são maiores do que as deste ano e, por isso, as distribuidoras estão antecipando suas compras. Com essa movimentação, aumenta a demanda e sobe o preço. Além disso, há espaço para investidores comprarem neste ano e venderem a um preço maior no futuro, o que pode gerar mais ganhos do que no mercado financeiro".

Miguel Novato, especialista em Bioenergia e economista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

Descarbonização: transição energética e COP26

Para o ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME) e presidente da EnP Energia, Márcio Felix, um dos idealizadores do Renovabio junto com Novato, a tendência é que o programa de descarbonização do setor avance nos próximos anos, por causa "da força que a transição energética ganhou com a pandemia e da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021)".

Como funciona o mercado de Cbio?

As metas de descarbonização são individuais, cada distribuidora tem a sua. Quanto mais combustível uma empresa vende, mais crédito de carbono (Cbio) tem de ser adquirido. A medida faz parte da Política Nacional de Combustíveis (Renovabio), criada em 2017 para que o Brasil cumpra as obrigações assumidas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015 (COP21).

Cada Cbio corresponde a uma tonelada de COշ evitado, o equivalente a sete árvores. O total de crédito a ser adquirido pelas distribuidoras neste ano, de 33,9 milhões de toneladas de COշ eq (equivalente), corresponde à captura de carbono de 233,73 árvores.

Todo ano, as distribuidoras têm metas de aquisição de créditos dos fornecedores de biocombustíveis, que são uma alternativa limpa em comparação com os combustíveis derivados petróleo vendidos nos postos. / com Agência Estado

Cbio em números

  • 1 Cbio = uma tonelada de COշ evitado
  • Uma tonelada de COշ evitado = sete árvores preservadas
  • Total de crédito adquirido pelas distribuidoras em 2021 = 33,9 milhões de COշ eq (equivalente)
  • 33,9 milhões de COշ eq (equivalente) = captura de carbono de 233,73 árvores
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