Desemprego recua para 8,7%, menor taxa desde 2015, mostra IBGE
Contingente de pessoas empregadas sobe 6,8% e bate recorde na série histórica
A taxa de desocupação, que mede o desemprego no Brasil, chegou a 8,7% no terceiro trimestre, em tendência de queda. Esta é a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (8,4%). O recuo representa uma baixa de 0,6 ponte percentual na comparação com o segundo trimestre de 2022, quando ficou em 9,3%. Em relação ao mesmo período de 2021, o dado teve queda de 3,9 ponto percentual.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 27, o número de pessoas ocupadas (99,3 milhões) cresceu 1,0% (mais 1,0 milhão) no trimestre. No ano, o contingente subiu 6,8% (mais 6,3 milhões), batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.
Segundo a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, “a taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres". Ainda de acordo com Beringuy, a retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada.
Já população desocupada, chegou ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, caindo 6,2%, a 9,5 milhões de pessoas. Foram menos 621 mil pessoas desocupadas no trimestre e 29,7% no ano, uma redução de 4 milhões.
O nível da ocupação foi de 57,2%, o mais alto desde o trimestre terminado em outubro de 2015, subindo 0,4 p.p. no trimestre e 3,1 p.p. no ano. A taxa composta de subutilização foi a menor desde o trimestre terminado em maio de 2016, caindo 1,1 p.p, a 20,1%. no trimestre e 6,4 p.p. no ano. A população subutilizada foi de 23,4 milhões de pessoas.
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