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PNAD

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:25/06/2020 às 18:04 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é PNAD?

PNAD é a sigla para Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Trata-se de uma pesquisa que era realizada para o IBGE para identificar características gerais sobre população, educação, trabalho, rendimento e habitação no Brasil.

Entendendo a PNAD

Para que o governo possa entender a verdadeira situação do país e desenvolver políticas que ajudem a melhorar as condições de vida da população, ele precisa de um ingrediente crucial: informação. O IBGE é um dos principais órgãos dedicados a obter informação, e uma de suas estratégias era a PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

A pesquisa começou a ser realizada no segundo trimestre de 1967, durante o regime militar. Na época, ela tinha periodicidade trimestral, e continuou assim até o primeiro trimestre de 1970. A partir de então, passou a adotar periodicidade anual.

O levantamento era realizado no último trimestre de cada ano e os resultados, divulgados no ano seguinte. Nos anos de censo demográfico, a pesquisa era suspensa. 

Essa dinâmica prosseguiu até 2015, último ano em que a pesquisa foi realizada, com resultados divulgados no começo de 2016. A partir de então, ela foi substituída por outro modelo, a PNAD Contínua.

Conforme o próprio nome indica, a PNAD (e, agora, a PNAD Contínua) trabalha com um modelo de amostragem e consiste em questionários aplicados nos domicílios, em diferentes regiões do país, inclusive em estados como Amazonas, Rondônia e Roraima, e em áreas rurais. 

Esse é um fato importante, pois significa que a pesquisa não oferece informações absolutas sobre as questões que ela aborda, mas apenas representações estatísticas. 

Qual é a importância da PNAD?

A PNAD, e sua sucessora, a PNAD Contínua, têm uma grande importância, pois, devido ao fato de serem pesquisas sobre temas importantes realizadas com uma periodicidade curta, elas suprem a deficiência de informações necessárias para formular, validar e avaliar as políticas públicas.

Um bom exemplo prático é que a pesquisa ajuda a identificar onde e como ocorrem situações de trabalho infantil no país, para que esse grave problema seja combatido por meio de políticas para retirar as famílias das condições de pobreza e estimular o envio das crianças para a escola.

Vale a pena reforçar que essa não é a única ferramenta de que o governo dispõe para coletar essas informações, mas é possivelmente a ferramenta mais abrangente. 

Existem, por exemplo, estratégias do Ministério do Trabalho para coletar informações sobre a situação do emprego, ou do MEC para coletar informações sobre a situação da educação; essas informações são bastante específicas e até fragmentárias. Enquanto isso, a pesquisa traz a visão geral, que permite entender melhor a situação vivida pelo brasileiro nas diferentes regiões do país. 

Ao mesmo tempo, é necessário entender as limitações da PNAD. Assim como em qualquer pesquisa que depende das declarações dos participantes, ela pode refletir algumas distorções. Por exemplo, se as pessoas não se sentem confortáveis declarando que são de etnia negra ou indígena, a pesquisa pode refletir de modo incorreto a composição étnica da população.

Qual é a diferença da PNAD para a PNAD Contínua?

A PNAD Contínua, que substituiu a pesquisa original a partir de 2016, já havia sido implementada desde o final de 2011 em caráter experimental. 

Uma das principais diferenças desse novo modelo é que ela é muito mais focada no tema do trabalho, embora outros tópicos sejam abordados de forma suplementar. Além disso, ela tem uma periodicidade muito mais frequente: é realizada uma versão mensal, uma versão trimestral e uma versão anual da PNAD Contínua.  A original, após 1970, era realizada apenas anualmente.

Com isso, a PNAD Contínua é mais eficiente em identificar mudanças que ocorrem no curto prazo, de um mês para o outro, ou de um trimestre para o outro. Por outro lado, ela não traz uma variedade de informações sobre a população quanto à original, que abordava mais temas de forma consistente.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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