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Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 28 de dezembro
Renda Variável

Confira as ações recomendadas de agosto por seis casas de investimento

Opção é por empresas com bons fundamentos e diversificação dos setores

Data de publicação:03/08/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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Para atravessar agosto, que começa com muitas incertezas e indefinições nos mercados local e global, e expectativa de temperatura alta no cenário político doméstico, as casas montaram a carteira do mês com ações de empresas com bons fundamentos, resultados sólidos, e que possam se mostrar mais firmes diante de instabilidades na Bolsa.

Reunimos a recomendação de seis instituições financeiras em que é possível observar também a preocupação com a diversificação nos setores.

Foto: Envato
Setor de saúde está presente em todas as carteiras

Os destaques nas carteiras

Entre os destaques, a Vale aparece como sugestão em cinco das carteiras, embora tanto a XP como o Banco Safra tenham reduzido o seu porcentual de participação, mesmo reconhecendo que o preço do minério de ferro ainda vá se sustentar em níveis elevados.

A XP destacou que a redução dos papéis da Vale em seu portfólio foi uma opção por realizar os lucros que a companhia conseguiu nos pregões das últimas semanas.

O BTG Pactual ressalta que a mineradora vem obtendo sucesso em abordar as principais preocupações dos acionistas nos últimos meses, como os níveis de produção para 2021 e os dividendos.

Para a Guide Investimentos, o papel conta com boas perspectivas pelo foco de gerenciamento no controle de custos, além da contínua redução de capex (aquisição de bens de capital) e endividamento.

Não se pode esquecer também que Vale é uma das ações de maior liquidez em pregão, o que tende a facilitar rápida troca de posição, se necessário. O papel exerce, ainda, forte influência no comportamento da B3.

Setor de saúde em alta

Entre os setores, o de saúde aparece em todas as carteiras, com ênfase para as ações da Rede D’Or, presente nas carteiras da  XP, Genial, Banco Safra e BTG Pactual.

Além da rede de hospitais, também foram escolhidas as ações da SulAmérica, pela XP, da Mater Dei, pela Guide Investimentos, e a Dimed, pela Warren.

O momento parece ser favorável para os papéis do setor, com a retomada dos procedimentos eletivos por parte dos convênios, que haviam sido paralisados em decorrência da pandemia de coronavírus. Ao mesmo tempo, a perspectiva continua sendo de números elevados de hospitalização por casos de covid-19.

A Klabin, produtora e exportadora de papéis para embalagens, mesmo com um desempenho negativo nos últimos pregões, foi cobiçada por três casas: Banco Safra, XP e Guide Investimentos.

Em relatório, o Safra explica que, embora tenha sido observada uma queda nos preços da celulose, a companhia deva se beneficiar da demanda sustentada e da dinâmica positiva de preços no setor de embalagens e papelão ondulado no mercado doméstico.

O varejo recebeu especial atenção nos portfólios e foi representado por Lojas Renner, escolhida pela Genial Investimentos, Banco Safra e BTG Pactual.

Entre as justificativas da escolha, especialistas apontam, além da retomada econômica e um afrouxamento nas medidas restritivas de circulação, o varejo digital, que apresenta forte potencial de crescimento nos próximos trimestres no País.

As ações do BTG Pactual, assim como as do Bradesco, encerram a lista dos principais destaques na composição das carteiras mensais de agosto.

O Banco Safra afirmou que o BTG “é um dos melhores nomes da bolsa para capturar o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, por isso esperamos um desempenho forte nas linhas de receita do banco ligadas ao Banco de Investimento e Trading”.

A Genial Investimentos e a Warren também escolheram os papéis do banco como parte do portfólio.

Acompanhe como cada instituição financeira montou sua carteira para esse mês:

Genial Investimentos

A corretora destaca que o momento do cenário macroeconômico exige a redução de fatores de riscos. Entre os principais desses fatores estão: o intervencionismo da China no setor produtivo, educação e tecnologia; a desconfiança sobre a qualidade do crescimento econômico global com a sinalização negativa nos balanços trimestrais das gigantes da tecnologia americanas; os riscos ficais no Brasil e a inflação pressionando a elevação da Selic.

Metade da carteira da Genial está concentrada em bancos (30%) e no varejo (20%). A outra metade vai diluída nos setores de tecnologia, saúde, serviços de beleza, e de equipamentos elétricos.

Composição da carteira da Genial

  • Bradesco (BBDC4) com peso de 10%
  • BTG Pactual (BPAC11) com peso de 10%
  • MPM Corpóreos (ESPA3) com peso de 10%
  • Grupo Mateus (GMAT3) com peso de 10%
  • WEG (WEGE3) com peso de 10%
  • Neogrid (NGRD3) com peso de 10%
  • Mosaico Tecnologia (MOSI3) com peso de 10%
  • Itaú (ITUB4) com peso de 10%
  • Rede D'Or (RDOR3) com peso de 10%
  • Lojas Renner (LREN3) com peso de 10%

BTG Pactual

O BTG Pactual destaca que, embora as preocupações fiscais tenham aumentado na margem recentemente, a expectativa ainda é que a recuperação econômica seja o fator dominante a impulsionar os mercados nos próximos meses. 

Dessa forma, o banco optou por retirar do seu portfólio as ações da CCR e do Bradesco, substituindo pelas empresas Equatorial e PagSeguro. A justificativa para as novas adições é a perspectiva de bons resultados das companhias nos próximos trimestres.

Sua maior aposta é em Vale, com participação de 15%, e a menor, em Oi, com 5%. O restante da carteira vai pulverizado de forma equilibrada nos setores bancário, de construção, saúde, petróleo, seguro, varejo, entre outros.

Composição da carteira do BTG

  • Vale (VALE3) com peso de 15%
  • PagSeguro (PAGS34) com peso de 10%
  • Rede D'Or (RDOR3) com peso de 10%
  • Lojas Renner (LREN3) com peso de 10%
  • Equatorial (EQTL3) com peso de 10%
  • WEG (WEGE3) com peso de 10%
  • Porto Seguro (PSSA3) com peso de 10%
  • BR Distribuidora (BRDT3) com peso de 10%
  • Cyrela (CYRE3) com peso de 10%
  • Oi (OIBR4) com peso de 5%

Banco Safra

A maior aposta do mês do Safra é em Petrobras com 15% da carteira, seguida por Vale com 14%. O setor bancário concentra 20%, sendo Bradesco, com 12% e BTG Pactual, com 8%. O varejo ganhou atenção especial com Renner, Assaí e Multiplan.

O banco realizou a troca da Via Varejo pelas ações do Multiplan, buscando nomes que podem se beneficiar da reabertura da economia. "Retiramos Via Varejo, pois vemos risco de uma desaceleração no crescimento das vendas no e-commerce com o fim da pandemia", explica o relatório.

Composição da carteira do Banco Safra

  • Bradesco (BBDC4) com peso de 12%
  • BTG Pactual (BPAC11) com peso de 8%
  • Rede D'Or (RDOR3) com peso de 8%
  • Petrobras (PETR4) com peso de 15%
  • Vale (VALE3) com peso de 14%
  • Klabin (KLBN11) com peso de 8%
  • Lojas Renner (LREN3) com peso de 10%
  • Assaí (ASAI3) com peso de 9%
  • CCR (CCRO3) com peso de 8%
  • Multiplan (MULT3) com peso de 8%

XP

A casa reforçou a posição no varejo com 35% da composição do portfólio e também no setor de saúde, com Rede D’Or e SulAmérica, com um total de 25%.

No mês de agosto, a XP realizou cinco alterações na carteira recomendada de ações. Foi retirada a Americanas S.A., ficando representada apenas pelas ações da Lojas Americanas, que perderam peso na composição, caindo de 8,5% para 5%. A Vale também perdeu espaço, passando de 15% para 10%.

Outras empresas, no entanto, ganharam mais destaque. A Localiza subiu de 5% para 10% e a Rede D'Or, que agora lidera o ranking, foi de 10% para 15%.

Composição da carteira da XP

  • B3 (B3SA3) com peso de 10%
  • SulAmérica (SULA11) com peso de 10%
  • Arezzo (ARZZ3) com peso de 10%
  • Localiza (RENT3) com peso de 10%
  • Klabin (KLBN11) com peso de 10%
  • Multiplan (MULT3) com peso de 10%
  • Rede D'Or (RDOR3) com peso de 15%
  • Vale (VALE3) com peso de 10%
  • Lojas Americanas (LAME4) com peso de 5%
  • Assaí (ASAI3) com peso de 10%

Guide

A instituição financeira espera que os índices de atividade continuem indicando o processo de recuperação econômica em curso, com bons resultados na medida em que a vacinação vai progredindo cada vez mais.

 A aceleração do programa nacional de imunização é tida como positiva, com capacidade de mitigar a volatilidade registrada tanto na primeira como na segunda onda da covid-19

A reforma tributária deve continuar em pauta, mas o ambiente é menos favorável para sua rápida votação no Senado, devido ao retorno dos trabalhos da CPI da Covid-19.

A composição da carteira é bem diversificada, sem a preponderância de algum setor.

Composição da carteira da Guide

  • Americanas (AMER3) com peso de 10%
  • Azul (AZUL4) com peso de 10%
  • BR Partners (BRBI11) com peso de 10%
  • Cyrela (CYRE3) com peso de 10%
  • Klabin (KLBN11) com peso de 10%
  • Marfrig (MRFG3) com peso de 10%
  • Mater Dei (MATD3) com peso de 10%
  • Grupo Soma (SOMA3) com peso de 10%
  • Vale (VALE3) com peso de 10%
  • Vamos (VAMO3) com peso de 10%

Warren

A casa promoveu três alterações na carteira de agosto em relação à do mês anterior: saíram Lojas Americanas, Eneva e Grupo Pão de Açúcar para a entrada de Grupo Dimed, Neoenergia e Sinqia.

Em relatório, os analistas explicam que nada mudou nos fundamentos de Lojas Americanas, mas o ativo, assim como o segmento de varejo, perdeu “momentum” no último mês. Daí a opção por rotacionar a carteira e acompanhar o fluxo de mercado para o setor de tecnologia.

Composição da carteira da Warren

  • Aliansce (ALSO3) com peso de 10%
  • BTG Pactual (BPAC11) com peso de 10%
  • CSN (CSNA3) com peso de 10%
  • JBS (JBSS3) com peso de 10%
  • Neoenergia (NEOE3) com peso de 10%
  • Dimed (PNVL3) com peso de 10%
  • Petrobras (PETR4) com peso de 10%
  • Sinqia (SQIA3) com peso de 10%
  • Vale (VALE3) com peso de 10%
  • Vamos (VAMO3) com peso de 10%

/Com Bruna Miato e Regina Pitoscia

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