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Economia

Confiança do Consumidor sobe 0,6 ponto em dezembro, mas fecha 2021 em queda, segundo FGV

Impacto do desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento trouxe mais dificuldades para o consumidor de menor poder aquisitivo, segundo a instituição

Data de publicação:22/12/2021 às 09:43 -
Atualizado 2 anos atrás
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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,6 ponto em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, somando 75,5 pontos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 22, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,1 ponto.

Segundo Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), a confiança do consumidor apresentou um resultado mensal positivo, porém fecha o ano de 2021 em queda de 2,6 pontos.

Confiança do Consumidor sobe 0,6 ponto em dezembro, mas fecha 2021 em queda, segundo FGV
Confiança do consumidor sobe 0,6 ponto em dezembro, mas conclui 2021 em queda, puxada pelos consumidores de menor poder aquisitivo - Foto: Reprodução

“Foi um ano difícil para os consumidores, principalmente para os de menor poder aquisitivo. O descolamento entre a confiança dos consumidores de baixa renda dos de alta renda atingiu o maior nível da série dos últimos 17 anos, principalmente em função da dificuldade financeira dos consumidores de menor nível de renda diante do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento”, analisou.

Para a coordenadora do Ibre/FGV, o ano de 2022 será desafiador, tanto para a melhora da confiança geral quanto para a diminuição da desigualdade na percepção dos desafios econômicos por famílias com diferentes níveis de renda.

Confiança: ISA e IE

Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,3 ponto, para 65,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 2,0 pontos, para 83,4 pontos.

A piora da avaliação dos consumidores sobre a situação atual foi puxada por uma deterioração da situação financeira das famílias. O item que mede a satisfação sobre as finanças pessoais caiu 2,9 pontos, para 59,2 pontos.

O componente que mede a percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual se manteve relativamente estável ao variar 0,3 ponto, para 72,8 pontos. Ambos se mantêm em patamar muito baixo em termos históricos, aponta a FGV.

Expectativas para os próximos meses

Com relação às expectativas para os próximos meses, o item que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar avançou 5,5 pontos, para 85,5 pontos, segundo a FGV.

O componente que mostra as expectativas sobre a situação econômica subiu 3,8 ponto, para 104,1 pontos. Por outro lado, o ímpeto de compras para os próximos meses continuou caindo pelo quarto mês consecutivo, com queda de 3,6 pontos para 62,8 pontos.

Confiança do consumidor por faixas de renda

No mês de dezembro, houve acomodação da confiança para os consumidores de menor renda familiar (que recebem até R$ 4.800 mensais), mas melhora para as famílias nas duas faixas superiores de renda, acima de R$ 4.800 mensais.

Entre as famílias mais ricas, com renda acima de R$ 9.600,00, o ICC avançou 2,3 pontos, passando de 85,3 em novembro para 87,6 em dezembro. Na faixa de renda mais baixa, que recebe até R$ 2.100,00 mensais, o ICC ficou em 63,7 pontos, alta de 0,6 ponto ante novembro.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.463 domicílios, com entrevistas entre os dias 1º e 20 de dezembro. / com Agência Estado

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