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Bolsa de Hong Kong suspende negócios com ações da Evergrande

Bolsa espera novas informações sobre a incorporadora chinesa para retomar as operações com os papéis da companhia

Data de publicação:21/03/2022 às 11:38 -
Atualizado 2 anos atrás
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A bolsa de Hong Kong suspendeu negócios com ações da gigante do setor imobiliário chinês Evergrande e de duas subsidiárias nesta segunda-feira, 21, à espera da divulgação de novas informações da empresa.

As transações com papéis da Evergrande e das unidades China Evergrande New Energy Vehicle Group e Evergrande Property Services Group foram suspensas antes da abertura do pregão em Hong Kong, segundo comunicado da bolsa.

Bolsa de Hong Kong suspende negócios com ações da Evergrande
Bolsa de Hong Kong interrompe negociações das ações da Evergrande - Foto: Barcroft Media via Getty Images/Wang Gang

A incorporadora, que acumula mais de US$ 300 bilhões em passivos de dívidas, falhou no pagamento de bônus externos no fim do ano passado. Em janeiro, a Evergrande disse que planejava anunciar um plano de reestruturação global em até seis meses, após detentores de bônus ameaçarem processar a empresa por não se engajar em discussões com eles.

Entenda o caso da Evergrande

Evergrande é uma das maiores preocupações financeiras da China desde que sua crise estourou, há cerca de três meses, e já se tornou, também, um problema para fora das fronteiras do país. Em suma, a gigante incorporadora imobiliária tem mais de US$ 300 bilhões em dívidas e o que o mercado espera é que a empresa deixe de pagar seus bonds, ou seja, seus títulos de dívidas.

O grupo possui 1.300 projetos em mais de 280 cidades. Mas seu alcance vai muito além da construção de casas. Hui Ka Yan, o dono bilionário da companhia, está envolvido com projetos dos mais diferentes segmentos: de veículos elétricos a produção de mídia, passando por água mineral e futebol.

Os problemas da empresa começaram em 2020, quando, supostamente, a Evergrande enviou uma carta ao governo provincial de Guangdong, alertando as autoridades sobre uma potencial crise de liquidez.

O grupo mais tarde contestou a autenticidade da carta e, naquele momento, a crise foi evitada, quando um grupo de investidores renunciou ao seu direito de forçar um reembolso de US$ 13 bilhões com o vencimento de seus títulos.

No entanto, ainda há muitas dívidas vencendo e as agências de classificação de risco, ainda no ano passado, começaram a enxergar a inadimplência nos pagamentos.

Então, o que poderia salvar a Evergrande dessa crise? Resumindo, Pequim. E, desde o anúncio da crise, os investidores em todo o mundo estão na expectativa para ver como o governo chinês intervirá e se oferecerá um resgate ou exigirá uma reestruturação da empresa.

Ou se deixará o destino seguir seu curso e arriscar o colapso da companhia e todo o caos que isso poderia trazer. / com Agência Estado

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