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Mercado Financeiro

Após fim da novela do Orçamento, Bolsa e câmbio devem seguir o exterior nesta sexta-feira

O mercado financeiro tende a continuar seguindo o movimento das bolsas de valores e do dólar no cenário internacional, nesta sexta-feira, 23, principalmente nos Estados Unidos….

Data de publicação:23/04/2021 às 08:12 -
Atualizado 3 anos atrás
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O mercado financeiro tende a continuar seguindo o movimento das bolsas de valores e do dólar no cenário internacional, nesta sexta-feira, 23, principalmente nos Estados Unidos.

A menos que surja algum fato novo doméstico, positivo ou negativo, que chacoalhe os mercados, o investidor deve continuar olhando o que acontece lá fora para tomar as decisões, afirma Daniel Miraglia, economista-chefe da Integral Group.

Bolsa brasileira deve se manter na esteira da movimentação do mercado externo nesta sexta-feira - Foto: B3/Divulgação

Foi nessa toada que o mercado financeiro passou por uma correção mais forte na tarde de ontem. O Ibovespa veio abaixo de 120 mil pontos, após uma semana acima desse patamar, ao fechar com 119.371,48 pontos.

O dólar seguiu junto, com queda mais acentuada, de 1,73%, para R$ 5,45, no fim do dia. Foi o primeiro fechamento abaixo de R$ 5,50 desde 19 de março, quando foi cotado por R$ 5,48.

Fim do imbróglio do Orçamento 2021

No ambiente doméstico, os investidores digerem nesta sexta-feira o fim da novela do Orçamento 2021. Após semanas de embate entre a equipe econômica e o Congresso Nacional, e um acordo que descontou da meta fiscal as despesas de combate à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, na véspera, o orçamento para este ano.

A assinatura veio acompanhada de um corte de R$ 11,9 bilhões nas emendas parlamentares e de R$ 7,9 bilhões nas despesas discricionárias - que incluem custeio e investimentos – do governo.

O presidente ainda fará um bloqueio adicional de R$ 9 bilhões nas emendas indicadas pelos congressistas, mas poderá liberá-las novamente no futuro caso haja espaço fiscal. O tamanho total do ajuste apontado como necessário pelo ministério da Economia se aproximou dos R$ 29 bilhões.

Bolsonaro sinalizou na véspera que todos os ministérios deverão sofrer cortes em suas despesas para assegurar o respeito ao teto de gastos, regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

No entanto, não indicou o tamanho exato da tesourada. Em sua live semanal, o presidente disse apenas que o bloqueio será “bastante grande” para o tamanho do Orçamento.

Impostos de Biden mexeram com mercado na véspera

O economista da Integral Group, Daniel Miraglia, diz que a Bolsa e o dólar responderam, na última quinta-feira, à intenção do presidente americano Joe Biden de cobrar mais imposto de grandes capitais, acima de US$ 1 milhão.

As bolsas americanas reagiram com queda, movimento acompanhado pelo mercado doméstico de ações. E não recuaram sozinhas. Caíram também o dólar e os juros de títulos americanos de 10 anos, os Treasuries.

E os reflexos, internamente, foram o recuo mais expressivo do dólar e dos juros futuros (dólar mais abaixo tende a aliviar a pressão sobre a inflação).

Miraglia afirma que a queda dos juros e do dólar no exterior favorece os países emergentes ao aliviar as dívidas globais e por reduzir a atração de capitais estrangeiros ancorados em mercados emergentes.

Para Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, caso o Brasil não se destoe dos demais, o dólar deve viver mais um dia de queda nesta sexta-feira.

Futuros de Nova York em alta com impostos de Biden

Os contratos futuros das bolsas de Nova York operam em alta nesta sexta-feira, após rumores de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende financiar a proposta de modernização de infraestrutura dos Estados Unidos por meio do aumento de impostos – próximo a 40% - para aqueles que ganham mais de US$ 1 milhão por ano.

Logo mais, serão divulgados os dados sobre o desempenho da indústria, que, segundo analistas, aguardam-se números positivos, na esteira da Europa.

Os investidores estão pesando as implicações de impostos mais altos contra os benefícios potenciais de crescimento do programa de gastos dos Estados Unidos com foco em infraestrutura.

“Embora a política frouxa do banco central esteja ajudando a sustentar as ações perto das altas recordes, esses níveis parecem precários, dadas as notícias cada vez piores sobre a disseminação da covid-19 em partes importantes do mundo”, analisa Filipe Teixeira, sócio da Wisir Research.

Em entrevista coletiva, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, não confirmou, mas também não negou, informações da mídia americana de que Biden pretende propor alta de impostos de ganho de capital a cerca de 40%.

No entanto, a porta-voz da Casa Branca reiterou que o governo segue comprometido em não elevar a tributação para contribuintes que ganhem menos que US$ 400 mil por ano. Segundo Psaki, a equipe econômica entende que a medida não terá impacto econômico negativo.

Europa às voltas com os dados da indústria

Nesta sexta-feira, a divulgação dos índices PMI do bloco, que trazem o desempenho da indústria, seguem sinalizando um ritmo de recuperação da economia em todo o bloco. A leitura que combina serviços e manufatura, ficou em 53,7 contra 53,2.

Já o PMI do Reino Unido subiu de 56,4, em março, para 60,0 em abril. As vendas no varejo da região aumentaram 5,4% em março, superando as expectativas.

Porém, o aumento de casos de Covid-19 segue mantendo os investidores em estado de atenção. Às 7h50, o índice Stoxx 600 registrava leve recuo de 0,37%.

Bolsas asiáticas fecham o último dia da semana no azul

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com investidores ignorando um possível aumento de imposto sobre ganhos de capital nos EUA.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,26% hoje, aos 3.474,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,45%, aos 2.298,55 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 1,12% em Hong Kong, aos 29.078,75 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi se valorizou 0,27% em Seul, aos 3.186,10 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,19% em Taiwan, aos 17.300,27 pontos.

Na contramão, o índice Nikkei caiu 0,57% em Tóquio, aos 29.020,63 pontos, apagando parte do salto de 2,38% do pregão anterior, em meio a temores de que o Japão adote medidas restritivas adicionais para conter a disseminação da covid-19.

Na Oceania, a bolsa australiana se recuperou no final dos negócios desta sexta. O S&P/ASX 200 teve alta marginal de 0,08% em Sydney, aos 7.060,70 pontos. /com Júlia Zillig e Agência Estado

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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