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Ações do Magalu vivem dia de queda após precificação de follow-on

As ações do Magalu caem mais de 3% um dia depois da empresa precificar seu follow-on; a queda está relacionada com a divulgação do IPCA-15

Data de publicação:23/07/2021 às 14:45 -
Atualizado um ano atrás
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As ações do Magalu vivem um pregão de queda após a empresa anunciar, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que precificou seu follow-on a R$ 22,75 por ação. Os papéis da companhia registraram queda acentuada de 2,80%. Mas a queda está mais ligada à aceleração da inflação e perspectiva de alta dos juros, o que prejudica o setor de varejo.

A movimentação representou um aumento de capital de R$ 3,981 bilhões para a empresa, numa emissão de 175 milhões de ações.

O preço definido pela gigante do varejo representa um desconto de 2,15% em relação à cotação de fechamento do último pregão, quando os papéis do Magalu eram negociados a R$ 23,25 cada.

ações da magalu
Queda nas ações do Magalu está relacionada com resultado do IPCA-15

Ainda de acordo com o documento enviado à CVM, os recursos arrecadados com a oferta serão destinados para expansão da logística, incluindo automação e novos centros de distribuição e cross dockings, bem como investimentos em tecnologia, inovação, pesquisa e desenvolvimento e aquisições estratégicas.

A queda no preço das ações registrada nesta sexta-feira, 23, no entanto, não tem relação direta com o follow-on. Segundo a economista da Toro Investimentos, Thayná Vieira, o que está impactando o desempenho das varejistas de alto crescimento, caso do Magalu, neste pregão é o resultado do IPCA-15, divulgado pela manhã, mostrando uma aceleração da inflação e, consequentemente, ampliando as perspectivas de aumento na taxa básica de juros, a Selic.

Puxado pela alta de 4,79% da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, subiu 0,72% em julho, ante 0,83% no mês anterior, segundo o IBGE. Apesar disso, o resultado foi a maior alta para o mês desde 2004, quando atingiu 0,93%.

"Neste cenário, as empresas de alto crescimento, como Magazine Luiza, Via Varejo e Americanas, que dependem de financiamento para manter essa expansão acelerada, são afetadas com a perspectiva de juros mais altos", explica a economista.

Vieira finaliza afirmando: "apesar da queda apresentada pelo Magalu, acreditamos que o follow-on é positivo para a empresa, já que permite a sua expansão para novos mercados. Neste contexto, destacamos a aquisição da plataforma de e-commerce de tecnologia e games KaBuM!".

Sobre o autor
Bruna Miato
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