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Smart Money

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:03/09/2019 às 16:16 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é Smart Money

Smart Money é o termo usado para se referir a um capital controlado por investidores que são especialistas em mercado financeiro, como bancos, fundos e até indivíduos que são profissionais da área. Ou seja, investimentos feitos por pessoas com um entendimento mais aprofundado do que a maioria sobre o funcionamento do mercado financeiro ou da área de atuação do negócio em específico.

Os investimentos realizados por Warren Buffet e sua empresa Berkshire Hathaway, por exemplo, podem ser considerados Smart Money.

Originalmente, o termo era usado no mundo do jogo, para se referir aos apostadores com profundo conhecimento no esporte em que estavam apostando, que tinham a seu favor conhecimentos de que o público em geral não dispunha.

Outro uso comum do termo Smart Money é no mundo do Venture Capital. Nesse caso, refere-se a investidores diretos de empresas que, além de oferecer aportes financeiros para o negócio, também colaboram com sua expertise no segmento ou atividade em que a empresa atua.

É um grande benefício para as startups contar com esse tipo de investidor, já que ele pode contribuir para a tomada de decisões importantes que os gestores precisam fazer para escalar o negócio.

O oposto de Smart Money é Dumb Money, referindo-se àquele investidor que coloca apenas dinheiro, sem colaborar com expertise.

Existe, ainda, um terceiro uso, menos comum, para o termo. Smart Money pode referir-se à força exercida no mercado financeiro pelos grandes volumes de capital movimentados especificamente pelos Bancos Centrais. Os investidores acompanham esses movimentos, “surfando na onda” dos efeitos que eles causam no mercado.

Como funciona o Smart Money

 

O Smart Money, como visto, é o investimento realizado por quem tem mais conhecimento (ou acesso a mais informações) sobre o mercado financeiro. Entretanto, existe pouca evidência concreta de que esses investimentos tenham uma taxa de sucesso superior àqueles realizados por investidores comuns.

Por outro lado, sabe-se que o Smart Money é responsável por um volume maior de negociações do que os investidores comuns. Por isso, quando existe um alto volume de negociações em determinado ativo, sem informações públicas que o justifiquem, esse é um rastro de que o Smart Money está envolvido.

Grande parte da especulação no mercado financeiro também está associada ao Smart Money. Aliás, pesquisas recentes indicam que o Smart Money e suas atividades de especulação podem ter influenciado diretamente a bolha imobiliária e a Crise de 2008.

A questão da escala

Existem muitos investidores que não são especialistas em mercado financeiro e, por isso, sua estratégia é seguir o Smart Money. Em outras palavras, eles identificam quais são as negociações que os especialistas estão fazendo e acompanham.

No entanto, quem acompanha o Smart Money para tomar decisões de investimento precisa estar atento à questão da escala. Conforme já foi explicado, e envolve um volume de negociações considerável. Por isso, nem todo movimento do Smart Money é tão significativo quanto se imagina.

Considere, por exemplo, o caso de Warren Buffett. Para quem tem bilhões investidos, colocar ou tirar US$ 50 mil de um ativo pode não ser tão relevante assim. Portanto, correr para acompanhar essa negociação não é, necessariamente, uma boa ideia para quem tem uma carteira menor.

Outra questão importante é que acompanhar o Smart Money não significa entender os seus movimentos. Sem uma visão do cenário geral e do porquê os investidores especialistas estão comprando ou vendendo certos ativos, você pode cair em uma armadilha ao tomar decisões que não se encaixam nos seus objetivos pessoais de investimento.

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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