Setor secundário (empresas)
O que é setor secundário?
Na economia brasileira, o setor secundário corresponde às empresas e companhias responsáveis por converter uma matéria-prima em produtos. O caso mais comum são das indústrias, razão pela qual algumas pessoas também chamam de "setor industrial".
Aqui estão agrupadas principalmente as fábricas industriais de diversos segmentos como:
- Fábricas automobilísticas
- Fabricação de cervejas
- Indústria química
- Indústria eletrônica
- Indústria de telecomunicações
Vale observar que, além dos produtos finais que conhecemos enquanto consumidores, esse setor pode produzir máquinas também. Ou seja, eles estão no meio da cadeia produtiva brasileira, exercendo um papel fundamental.
Como funciona o setor secundário?
O processo de produção do setor secundário começa, na realidade, com negócios do setor primário. São esses empresas as responsáveis pela extração de matéria-prima da natureza, seja por extrativismo, pecuária ou agricultura.
Uma vez que a matéria-prima tenha sido produzida, as empresas do setor primário se convertem em fornecedoras do setor secundário. Isto é, as empresas industriais passam a comprar o que foi extraído para atuar na sua produção em si.
Geralmente, esse produto originado nas indústrias ainda passa pelo setor terciária para comercialização ao público final, mas não é uma regra. Depende de cada caso e, principalmente, de cada segmento de atuação.
Quais as vantagens e riscos do setor secundário?
No ambiente econômico, as indústrias possuem um papel relevante e indicam o desenvolvimento de um país. Países desenvolvidos possuem o seu processo de industrialização completo, enquanto que aqueles subdesenvolvidos geralmente estão com alta presença de artesanato e manufatura.
Além da capacidade de gerar riqueza para uma nação, o setor secundário contribui com a geração de emprego e com a produção de uma série de recursos considerada como essencial para a humanidade atualmente.
Por outro lado, existem alguns riscos gerados pelas indústrias. Um dos principais é a poluição. O processo de converter a matéria-prima bruta em produtos mais úteis para a sociedade demanda um grande uso de energia para funcionamento das máquinas — e esse processo ainda pode gerar resíduos e poluição ao meio ambiente.
Além disso, visando a produtividade interna, as empresas do segmento industrial investem em tecnologia, algo que tende a diminuir seus índices de empregabilidade ao longo do tempo. Esse, contudo, é um problema que afeta também outros segmentos.
Quais são os tipos de indústria do Brasil?
Como vimos anteriormente, existem diferentes tipos de fábricas e indústrias no ambiente brasileiro. Assim, para melhor compreensão do nosso sistema econômico, elas costumam ser agrupadas em três classificações:
- Indústria de extração: são fábricas voltadas para o uso de matéria-prima originada da extração. É o caso de petrolíferas, por exemplo, que usam a extração de petróleo para a execução de suas atividades.
- Indústria de base: já aquelas fábricas que atuam com a produção de máquinas e equipamentos são classificadas como "indústrias de base". Elas servem justamente como intermediárias, produzindo ferramentas para que outras indústrias possam realizar a sua operação, fornecendo itens para o consumidor final.
- Indústria de bens de consumo: por fim, estão justamente as indústrias que atuam diretamente na produção para o consumidor final. Na maior parte das vezes, utilizam de empresas do setor terciário para comercialização.
Vale destacar ainda que o Brasil, por ser um país em desenvolvimento, iniciou a sua industrialização de forma tardia em relação às potências econômicas — como Estados Unidos e Europa. Por muito tempo, portanto, seguiu com processos mais manuais.
A industrialização é parte essencial da economia de um país desenvolvido, especialmente pela implementação de tecnologias que contribuem com o ciclo produtivo. Assim, aumenta exponencialmente a sua capacidade de gerar riqueza para a nação, algo que se converte em uma importante vantagem competitiva em um cenário de globalização.