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RDB – Recibo de Depósito Bancário

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/10/2019 às 17:11 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é RDB - Recibo de Depósito Bancário?

O RDB (sigla para Recibo de Depósito Bancário) é uma aplicação privada para investimento de renda fixa. Ele é menos conhecido entre opções de baixo risco, mas sua finalidade nada mais é do que emprestar dinheiro a instituições financeiras.

Na prática, o RDB é semelhante ao CDB (Certificado de Depósito Bancário) para quem busca diversificação na carteira. Uma das poucas diferença em relação ao CDB é que, além dos bancos, o RDB pode ser emitido sociedades de crédito e financiamento e cooperativas.

Como o Recibo de Depósito Bancário funciona?

Ao investir em RDB, você pode definir o tipo de rentabilidade no momento em que os recibos forem emitidos. Ela pode ser pré ou pós-fixada:

  • Prefixada: você sabe qual o rendimento exato quando faz a aplicação, com um percentual ao ano;
  • Pós-fixada: a remuneração é calculada no resgate e pode ser baseada no CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
  • Mista: neste caso, há um indexador que vai definir o rendimento (como o IPCA), junto com uma taxa prefixada.

No final do prazo da aplicação, você recebe o valor aplicado e a remuneração pelo “empréstimo” feito à instituição financeira. De modo geral, os rendimentos tendem a ser superiores à poupança.

O Recibo de Depósito Bancário não tem taxa de administração, mas tem cobrança de imposto de renda sobre a remuneração. Assim como outros investimentos de renda fixa, a alíquota de Imposto de Renda sobre o RDB é regressiva de acordo com o tempo.

Ou seja, quanto maior o prazo para o resgate, menor ela será: 22,5% para até 180 dias de investimento; 20% entre 181 e 360 dias; 17,5% entre 316 e 720 dias e 15% para RDBs com mais de 720 dias.

Como investir?

A aplicação em Recibo de Depósito Bancário pode ser feita diretamente em bancos ou outras instituição financeira relacionadas. Depois de comparar os tipos de opções de RDBs e taxas, basta abrir a conta, fazer a transferência dos recursos e solicitar a aplicação. Os valores variam de instituição para instituição, mas em gera é possível fazer aplicações a partir de R$ 1 mil.

O RDB é um título nominativo, o que o torna intransferível. Por isso, ele não pode ser negociado entre outros investidores, como ocorre com o CDB. No entanto, para compensar a baixa liquidez, o RDB possui rentabilidade mais atrativa.

O resgate só pode ser feito antes do prazo contratado atendendo aos critérios definidos pela instituição e que justifiquem a necessidade. A retirada antecipada fica sujeita a multa e ao não-recebimento da remuneração.

Qual a diferença entre CDB e RDB?

Por se tratar de um recibo, o RDB não pode ser negociado com outros investidores, o limitando a ser resgatado apenas no vencimento. Ele pode ser emitido por bancos múltiplos, comerciais, de desenvolvimento e investimento, além de cooperativas e sociedades de crédito e financiamento.

Já o CDB pode ter liquidez diária e ser repassado a outra pessoa. No entanto, só é emitido pelos bancos.

Vale a pena investir em RDB?

Por conta da baixa liquidez, o Recibo de Depósito Bancário tem uma remuneração mais atrativa, se comparado ao CDB. Neste caso, ele é indicado para investimentos em que o valor não seja necessário no curto prazo, desde que atenda ao seu objetivo e perfil de risco.

É uma opção de baixo risco para quem procura diversificação na carteira, desde que também tenha opções com mais liquidez para eventuais emergências.

Para investidores menores, o Recibo de Depósito Bancário tem o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para até R$ 250 mil por CPF e por instituição emissora, até o limite total de R$ 1 milhão a cada quatro anos.

Para quem quer aplicar mais de R$ 1 milhão, além de não ter a cobertura total do FGC, estará mais sujeito à saúde financeira das instituições que emitem os títulos, especialmente as menores. Isso porque, quando os juros oferecidos na remuneração forem muito altos, pode ser um sinal de que o emissor esteja com dificuldade para se capitalizar.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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