Put Spread
O que é Put Spread?
O put spread é considerado uma operação realizada dentro da estratégia “trava de baixa”. Essa operação consiste na venda de opções com strike menor, seguido pela compra de opções com strike maior.
Vale esclarecer que, ao usarmos o termo “opções”, nos referimos a um mercado específico dessa modalidade. O mercado de opções é um ambiente onde os investidores analisam possíveis oscilações na Bolsa de Valores e tentam lucrar com movimentações em cima dessas mudanças, criando contratos com vencimento futuro.
Por essa razão, o put spread também é considerado um derivativo, justamente por ser utilizado na estratégia citada, e também nesse mercado onde os traders utilizam muita especulação.
Ah! E quando usamos o termo “strike”, nos referimos ao verdadeiro preço do exercício. Ou seja, ao preço do ativo-objeto em negociação.
Mas, afinal, o que é uma “trava de baixa”? O que é um derivativo? Quem somos nós e qual o nosso papel no universo? Calma! Vamos começar do começo para você entenda tintim por tintim.
(Inclusive a parte sobre o nosso papel no universo, porque se o seu destino é se tornar um investidor de sucesso, nós te damos todas as informações para você chegar lá! E se não for, com tanto conteúdo, você vai chegar lá do mesmo jeito!).
Put Spread: qual a sua relação com a trava de baixa?
A estratégia “trava de baixa” é aplicada baseada na crença de que o mercado irá cair e permanecer por ali, sem nenhuma expectativa de crescimento. Sendo assim, com a operação de put spread, é possível limitar o lucro e o prejuízo sobre a compra de determinada ação.
Por isso que leva esse nome: o investimento é “travado” enquanto o mercado está em “baixa”, entendeu?
Vamos a um exemplo mais prático:
Suponhamos que a Petrobrás esteja valendo algo em torno de R$32,00. Você, enquanto investidor, comprará 1.000 opções de venda PETRL34 (strike menor) por R$25,00/ação - opções estas que são devidamente exercidas. Consequentemente, receberá R$25.000,00.
Simultaneamente, você comprará 1.000 opções de compra de PETRL36 (strike maior) por R$0,40. Nesse caso, você pagará R$400,00.
A diferença entre esses dois valores – R$400,00, no caso – será o seu lucro máximo! A partir disso, você também conseguirá calcular o limite de um possível prejuízo e, assim, terá seu investimento travado através da operação put spread.
Put Spread: qual a sua relação com os derivativos?
Os derivativos são considerados ações operações de compra e venda, mas com uma característica adicional: o preço investido nessa aplicação financeira deriva do comportamento do preço de um outro ativo – como ações, câmbio, juros, café, ouro, e assim por diante.
O vencimento e a liquidação de um derivativo são previamente estabelecidos para uma data futura, por um preço já determinado.
Um derivativo pode ser usado de diversas formas, mas as duas mais comuns são para proteção (ou hedge) – aqui chegamos ao ponto onde se relaciona com o put spread – e alavancagem.
Quando usado para proteção, o investidor que utiliza um derivativo está se protegendo contra o risco de mercado, ou seja, contra a oscilação – desde preço dos ativos a taxas de juros e variações de câmbio.
Se anteriormente nós estávamos falando em “trava”, agora você consegue entender melhor qual é a relação de uma coisa com a outra: tudo gira em torno de segurança!
Por outro lado, quando um derivativo é utilizado para alavancagem, o investidor busca aumentar o potencial de retorno da aplicação, através das especulações (mercado de opções, lembra?).
A especulação nada mais é do que uma aposta na variação da cotação de determinado ativo, se estará em alta ou em baixa numa data futura.
Essa segunda opção, no entanto, já não tem a ver com a operação de put spread, uma vez que ela é realizada justamente como forma preventiva sobre possíveis mudanças no mercado financeiro.