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Pix Troco

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:02/12/2021 às 18:57 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é PIX Troco?

O PIX Troco é uma nova modalidade de PIX regularizada pelo Banco Central que permitirá o saque de dinheiro em estabelecimentos comerciais, desde que ele seja associado a uma compra ou à prestação de um serviço. Atualmente, o PIX permite apenas pagamentos e transferências instantâneas em todo o território brasileiro.

Essa nova maneira de utilizar o já tão famoso PIX estará disponível para os usuários a partir do dia 29 de novembro de 2021. Junto com ela, nessa data o consumidor também poderá ter acesso ao PIX Saque, uma outra maneira de sacar dinheiro por meio de um QR Code, mas que funcionará de forma ligeiramente diferente.

Como o PIX Troco funciona?

O funcionamento do PIX Troco acontece de forma muito simples. O cliente interessado poderá fazer um PIX de valor superior à compra — por meio da leitura de um QR Code disponibilizado pelo estabelecimento — e receber a diferença entre o valor que foi transferido e o preço real da compra.

Em um exemplo, suponha que um cliente vá em uma loja e compre um produto que custe R$ 20. Com o PIX Troco, ele pode fazer uma transferência de R$ 30 e receber os R$ 10 de troco ao levar o produto para casa. É tudo muito simples, rápido e fácil. Para que não haja confusão, o extrato da transação indicará qual é valor corresponde ao item ou serviço comprado e qual diz respeito ao saque.

O BC determinou que, tanto para o PIX Troco quanto para o PIX Saque haja um limite de saque de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 no período noturno, entre as 20h e 6h da manhã. No entanto, os prestadores do serviço terão liberdade e poderão definir limites mais baixos do que esses com base em parâmetros como horário, localização física do estabelecimento e perfil do cliente. Cada pessoa física ou microempreendedor individual poderá realizar até 8 saques por mês sem cobrança de tarifa. Depois desse limite, uma pequena taxa é cobrada em cada transação.

O que é PIX?

O PIX é um meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central que começou a funcionar no Brasil no final de 2020 para ser uma alternativa ao DOC, TED e às outras modalidades de transferências que cobravam altas taxas de utilização tanto para quem fazia quanto para a instituição financeira que as oferecia. Com a nova modalidade, agora é possível realizar transações financeiras em menos de 10 segundos por meio de um smartphone. A disponibilidade é ininterrupta e funciona 24 horas por dia nos 7 dias da semana.

Tanto o seu nome quanto a sua criação foram determinados pelo Banco Central, que desempenha dois importantes papéis: o de gestor das plataformas operacionais, que promove as infraestruturas tecnológicas necessárias, e o de regulador, que define as regras de funcionamento.

Aqui, é interessante pontuar que, apesar de desempenhar essas funções, quem oferece o PIX às pessoas e às empresas são as Instituições Financeiras e de Pagamentos. O BC é só um agente nessa transformação. Aliás, mesmo depois do lançamento, todo o processo de atualização e monitoramento é conduzido com a participação de diversos agentes de mercado e de potenciais usuários — que trazem contribuições e sugestões por meio de discussões em fóruns específicos.

Qual a diferença entre PIX Troco e PIX Saque?

Mesmo que, a princípio, pareçam se tratar de uma mesma transação, existem algumas diferenças sutis entre o PIX Troco e o PIX Saque. Enquanto no primeiro, como dito anteriormente, o saque do valor em espécie só pode ser feito se vinculado à compra de um produto ou serviço, no segundo caso, essa exigência não é feita. O consumidor pode usar o QR Code para realizar um simples saque, como seria feito em um caixa eletrônico.

É importante pontuar que ambas as modalidades são opcionais. É possível habilitar as duas ou somente uma delas. Entretanto, os estabelecimentos que adotarem esses serviços deverão oferecê-los a todos os clientes que têm conta em uma instituição participante.

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Autor da Mais Retorno
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