Investidor hands-on
O que é investidor hands-on?
Investidor hands-on, que pode ser chamado de investidor ativo, é aquele que está sempre disposto a se envolver com as decisões de investimento da sua carteira.
Esse tipo de investidor sabe ou deseja aprender sobre realocação de ativos, benefícios fiscais, estratégias de investimentos, entre outros.
Como saber se um investidor é hands-on ou hands-off?
O termo “hands-on” é praticamente um adjetivo, que pode ser usado para qualquer coisa que envolve pôr a mão na massa. De forma oposta, um investidor hands-off é aquele que não fica tão próximo da sua carteira. Faz pequenas alterações em um longo intervalo de tempo.
Mas como saber qual a personalidade do investidor? Bom, você pode fazer as seguintes perguntas para autoconhecimento:
- Como você gosta de tomar decisões? Sozinho ou com a ajuda de alguém?
- Você costuma aceitar conselhos?
- Como você reage aos desafios, como quando o mercado desacelera?
- Qual o seu nível de tolerância ao risco?
- Como ficam suas emoções ao tomar decisões de curto ou longo prazo?
Não existe um parâmetro para as respostas dessas perguntas. Mas, lendo-as, você pode ter uma pista do quão envolvido é desejável estar na gestão do seu portfólio de investimentos.
Quais as principais características de um investidor hands-on?
No geral, os investidores hands-on têm os seguintes atributos:
- Monitoram e analisam o desempenho da carteira;
- Personalizam a alocação dos ativos;
- Pesquisam os detalhes sobre as ações, fundos, ETFs e outros tipos de ativos;
- Criam um portfólio eficiente, do ponto de vista dos impostos.
A vantagem disso é que, como o investidor hands-on acompanha de perto a gestão da carteira, ele pode optar por corretoras ou fundos que cobram baixas taxas de administração.
Inclusive, no exterior, há opções de previdência privada que são praticamente autodirigidas — ideal para investidores ativos. Se você se identifica, converse com o seu consultor financeiro!
Quais os principais fatores com os quais um investidor hands-on tende a se preocupar?
Carteira montada. Enquanto o investidor hands-off pratica o 'Buy and Forget' (comprar e esquecer), o hands-on fica atento a diversos fatores. Conheça os mais importantes:
Quantidade de transações
Muitas corretoras de valores cobram taxas por transações — a chamada taxa de corretagem. Por isso, limitá-las pode evitar o desperdício de dinheiro.
A melhor forma de fazer esse limite é se controlar com o curto prazo. Ibovespa caindo? Sem problemas. O máximo que você pode fazer é comprar mais ativos, já que estão baratos.
Número de aportes
Poupar e investir é bom, mas fazer o patrimônio crescer é o que realmente fará a diferença e poderá levar à independência financeira.
Lembre-se de que os rendimentos seguem os juros compostos. Quanto mais você aportar, melhor será o montante. Então investidores hands-on procuram manter aportes regulares.
Evolução dos fundos de investimento
É fato que cada fundo é, frequentemente, bem gerido pelo analista financeiro. Mas o investidor hands-on costuma acompanhar a evolução mensal e o impacto no retorno total do portfólio.
Esse monitoramento ajuda a garantir se o fundo está seguindo a estratégia proposta, independentemente dos movimentos dos preços dos ativos, do cenário macroeconômico e até de eventuais mudanças de gestores.
Rendimento em relação ao benchmark escolhido
O desempenho de determinado investimento relacionado ao seu benchmark é, em sua maior parte, o que mais informa se o negócio está indo bem.
Então se os ativos, em jogo, são as ações, o benchmark ideal é o Ibovespa. Se forem títulos privados, como CDB e LCI, o ideal é acompanhar o CDI. Investindo em fundos cambiais? Acompanhe o Ptax. E assim por diante.
Em resumo: o investidor hands-on sabe que ver ‘o dinheiro crescer’ no app da corretora não é o suficiente.