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Fundo de Renda Fixa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:12/08/2019 às 08:16 - Atualizado 2 anos atrás
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O que é um fundo de renda fixa?

Um fundo de renda fixa é um fundo de investimentos que, como o nome já indica, tem a sua composição de carteira majoritariamente formada por ativos financeiros de renda fixa.

Por renda fixa, entenda-se o trabalho com ativos de baixo risco. Os rendimentos costumam ser menores do que em casos de sucesso da renda variável, mas são constantes. De modo geral, o investidor raramente irá perder dinheiro nesse tipo de investimento.

Quando falamos em ativos de renda fixa, os principais tipos utilizados são os seguintes:

Quais as características de um fundo de renda fixa?

Para ser enquadrado como um fundo de renda fixa, a sua carteira deve seguir algumas regras de composição. A mais importante é a distribuição: 80% do capital deve estar aplicada em ativos dessa modalidade de investimento, ou seja, em renda fixa.

Isso acontece para garantir que a promessa do fundo realmente ocorre na prática. De nada adiantaria um fundo entrar nessa categoria, mas dividir sua carteira em 50% de renda fixa e 50% em títulos de alto risco.

Além desses 80%, o restante (20%) da carteira pode estar em derivativos. Ativos de renda variável (como o mercado ações, por exemplo) não podem ser usados.

Como funciona um fundo de renda fixa?

Em primeiro lugar, em função da composição de carteira ser majoritária em ativos de renda fixa. Trata-se de um tipo de investimento que apresenta ganhos recorrentes, controlados e constantes. Por outro lado, claro, a rentabilidade não é das mais atrativas para perfis mais agressivos.

Assim como em outros tipos de fundos, um fundo de renda fixa tem um gestor cujo objetivo principal é encontrar as melhores rentabilidades, mas sem quebrar as regras da categoria.

Além disso, também como é comum em outros fundos, os investidores desse fundo recebem cotas de acordo com a sua parte de capital empregada. Quanto mais dinheiro alguém coloca no fundo, maiores são as suas cotas. Os ganhos são distribuídos proporcionalmente aos cotistas.

Quais as classificações de um fundo de renda fixa?

Apesar de já ser uma categoria, um fundo de renda fixa ainda pode ser dividido em alguns grupos diferentes. Essas subcategorias fazem a menção ao estilo de trabalho do fundo, separando-os de acordo com os ativos utilizados, estratégias ou o prazo.

A seguir estão as principais divisões.

Fundo de renda fixa simples

Os fundos considerados simples são aqueles amplamente focados em renda fica. Por isso, a maior parte da carteira (95%, acima dos 80% obrigatórios) é destinada aos investimentos de baixíssimo risco. Por essa característica, trata-se de um fundo extremamente seguro para os seus investidores.

Classificação por prazo

A primeira divisão (e também mais comum) é agrupar o fundo de renda fixa de acordo com o prazo das suas estratégias. Nesse sentido, claro, falamos de curto, médio e longo prazo.

Os fundos de curto prazo trabalham com títulos cujo vencimento máximo seja de 60 dias. Apesar disso, é importante mencionar que as regras de composição de carteira (com foco em renda fixa) seguem valendo. O gestor, portanto, não pode apelar para a renda variável.

Se a carteira, por outro lado, tiver títulos com vencimento médio acima de um ano (365 dias), ela passa a ser considerada de longo prazo. É algo comum no uso de títulos públicos, como no caso do Tesouro Direto. Vencimentos entre 60 e 365 dias são considerados de médio prazo.

Fundos referenciados

No caso dos fundos classificados como referenciados, os ativos escolhidos são majoritariamente associados a um mesmo índice de referência. Geralmente, esse índice é o CDI, o IGP-M ou o IPCA.

Seja qual for a escolha do indexador, 95% dos seus ativos em carteira acabam associados ao mesmo índice elegido. Desta forma, o fundo de renda fixa pode ser categorizado pelo seu índice de referência.

Investimento no exterior

Os fundos de renda fixa também pode trabalhar com aplicações estrangeiras, desde que respeitando o estilo dos seus investimentos em ativos de renda fixa.

É o caso, por exemplo, da dívida externa de uma nação. Nesse caso, para receber essa categoria, ao menos 80% do patrimônio  líquido deve estar alocado em títulos da dívida externa.

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