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François Villeroy de Galhau

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:10/03/2021 às 18:33 -
Atualizado 3 anos atrás
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Quem é François Villeroy de Galhau?

François Villeroy de Galhau é um banqueiro e funcionário público francês. Desde o ano de 2015, atua como governador do Banco da França e como presidente ex officio da Autoridade de Supervisão e Resolução Prudencial da França. Nascido em Estrasburgo, é descendente direto da família Villeroy de Galhaus (o que o torna coproprietário da fabricante de cerâmica Villeroy e Boch).

Depois de obter seu diploma de bacharelado no Lycée Saint-Louis-de-Gonzague e seu diploma de engenharia na École Polytechnique, Galhau estudou na École Nationale d’Administration (ÉNA) entre os anos de 1982 e 1984. Outro detalhe interessante sobre a educação do banqueiro é que ele fala alemão fluentemente.

Qual é a trajetória profissional de François Villeroy de Galhau?

Galhau iniciou sua carreira na Inspection Générale des Finances. De 1990 a 1993, atuou como conselheiro político europeu do Ministro das Finanças da França. Logo em seguida, atuou no mesmo cargo, só que para o Primeiro Ministro da França na época, Pierre Bérégovoy. Depois de adquirir essas experiências, trabalhou em vários departametnos da Direction du Trésor em Bercy. Em Bruxelas, atuou como conselheiro financeiro na Missão Permanente da França.

Já no setor privado, François se tornou gerente geral da Cetelem, uma empresa de crédito do BNP Paribas que atuava no varejo. De 2011 a 2015, o profissionl foi gerente geral de mercado interno da mesma instituição.

Já em maio de 2015, o primeiro-ministro da época Manuel Valls nomeou Galhau como líder de um comitê de verificação do financiamento de investimentos. Em 26 de setembro de 2015, depois de muito trabalho, entregou seu relatório aos responsáveis. Ainda no mesmo mês, o presidente da França o nomeou como o próximo Governador do Banco da França.

Quais são as publicações mais relevantes de François Villeroy de Galhau?

Durante a sua trajetória profissional, Galhau atuou como autor e lançou diversos livros e artigos relacionados à sua área de atuação com temas que, segundo ele, precisam de atenção. Entre seus livros, é possível citar:

  • Dezoito lições sobre a política econômica: em busca de regulação, com Jean-Claude Prager;
  • A esperança de um europeu;
  • Desenvolvimento de atividades financeiras no que diz respeito aos requisitos éticos do Cristianismo, pela editora Livraria do Vaticano;
  • Cristãos que enfrentam a crise, com Luc Champagne.

Já os artigos que escreveu são muitos, todos eles com grande repercussão e boa aceitação por especialistas da área. Entre eles, estão:

  • O euro: um sucesso ainda inacabado;
  • A vocação de um líder é também ser um servidor ouvinte;
  • Um tesouro muito discreto;
  • Justiça e tributações;
  • Viagem através do cérebro do mundo;
  • Mudança de Estado é possível;
  • Estas empresas fazem a Europa;
  • Bercy: reforma sem a grande noite?

Como é a atuação de François Villeroy de Galhau como Governador do Banco da França?

Em setembro de 2015, foi proposto que François Villeroy de Galhau assumisse o cargo de Governador do Banco da França. Essa situação, porém, causou reações mistas: de um lado, economistas consideravam que isso abriria precedentes para um conflito de interesses e, por isso, pediram aos parlamentares que se opusessem. De outro lado, alguns ex-governadores defenderam a candidatura de Galhau.

Durante a sua audição perante a Comissão de Finanças da Assembleia Nacional, então, François Villeroy de Galhau garantiu que nunca haveria uma situação sequer de conflito de interesses enquanto ele fosse governador. Sendo assim, recebeu o parecer favorável das comissões parlamentares competentes — que, aliás, participaram do processo de nomeação pela primeira vez nessa ocasião.

Assim que tomou posse, François Villeroy de Galhau ampliou o plano de transformação iniciado por seu antecessor, Christian Noyer, o qual batizou de “Ambição 2020”. Ainda em 2018, tomou a iniciativa de lançar a Rede Para Tornar o Sistema Financeiro Mais Verde, uma rede de bancos centrais com o objetivo de explorar o papel dos bancos centrais na promoção do financiamento verde. A iniciativa já conta com mais de 500 membros.

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