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Event Driven

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/04/2021 às 15:22 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é event driven?

Um event driven é uma estratégia de investimentos de fundos de hedge. Seu objetivo é explorar as ineficiências de preços que podem acontecer antes ou depois de um evento corporativo, como aquisição, cisão, chamada de lucros, fusão ou até mesmo falência. Atualmente, essa definição foi expandida para incluir alguns eventos adicionais, como ações iniciadas por ativistas de acionistas ou desastres naturais.

Dentro desse grupo, porém, a arbitragem de fusões continua sendo a estratégia de investimento mais conhecida. Outro ponto interessante sobre o event driven é que, normalmente, é utilizado por investidores mais sofisticados, que preferem, por exemplo, firmas de private equity e fundos de hedge.

Os motivos pelos quais os investidores em ações tradicionais não utilizarem essas estratégias são bastante compreensíveis. No geral, eles não têm experiência — ou, muitas vezes, acesso — às informações necessárias para analisar os riscos associados a muitos desses eventos corporativos adequadamente.

Como a estratégia event driven funciona?

Uma estratégia de event driven (também chamada de estratégia baseada em eventos) tem diversos métodos de execução. Em todas as situações, porém, o maior objetivo do investidor é conseguir tirar proveito de erros temporários de preços que são causados por aquisição, falência, fusão, reestruturação ou qualquer outro evento citado anteriormente.

Qualquer investidor que usa esse tipo de estratégia pode ser considerado como um especialista na análise de ações corporativas. Isso porque todos eles conseguem, por meio dessa pesquisa, determinar o efeito da ação no preço das ações de uma determinada empresa.

Essas análises incluem, dentre outras coisas, um olhar bastante voltado para o ambiente regulatório atual, além de possíveis sinergias de fusões — ou aquisições — e um novo preço-alvo depois que a ação tenha acontecido. Em seguida, uma decisão sobre como investir é tomada e tem como base o preço atual da ação versus o preço provável que ela terá depois que ocorrer. No final das contas, se a análise estiver correta, a estratégia provavelmente dará lucros. Caso contrário, pode custar dinheiro.

Quais são os riscos inerentes à estratégia event driven?

Um dos principais riscos relacionados a uma estratégia event driven é que as carteiras dos gerentes podem ser, de certa forma, concentradas. As estratégias como reestruturações corporativas ou arbitragem de fusões podem ser altamente correlacionadas ao ciclo econômico e à atividade corporativa.

Nesses casos, os arbitradores de fusões têm certa exposição que é importante ao risco do negócio, principalmente quando uma fusão, por exemplo, não é aprovada e, por isso, os gerentes devem avaliar o risco do negócio antes de entrar na arbitragem de risco. Os gestores de títulos em dificuldades são expostos a um alto grau de risco, porque as reestruturações nem sempre são bem-sucedidas, o que significa que as perdas podem ser significativas se falharem.

Como seria um exemplo prática da aplicação da estratégia event driven?

Geralmente, o preço das ações de uma empresa-alvo aumenta quando uma aquisição é anunciada. Logo depois, uma equipe habilidosa de analistas e um investidor institucional julgarão se a aquisição é provável ou não de acontecer. Para isso, levam em conta diversos fatores, como ambiente regulatório, ambiente e adequação entre os serviços e/ou produtos que ambas as empresas oferecem. Caso a aquisição não aconteça, o preço da ação pode sofrer.

A equipe de analistas, então, decidirá o provável local de destino do preço das ações se a aquisição acontecer com base em uma análise cuidados tanto da empresa-alvo quanto da adquirente. Se houver potencial suficiente para o aumento, o investidor poderá comprar as ações da empresa-alvo para vender depois que a ação corporativa for concluída — e assim que o preço das ações da mesma empresa se ajustar.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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