E-business
O que é E-business?
E-business, ou negócio eletrônico, é qualquer negociação feita pela Internet, como o que ocorre no E-commerce. Além de compra e venda, esse modelo também serve para atender clientes, colaborar com empresas parceiras e efetuar transações online.
Ao assinar a Netflix, o Spotify, o YouTube e afins, você faz tudo online: desde o consumo do período gratuito até o pagamento. Por isso, essas plataformas são consideradas exemplos de E-business.
Repare que esses exemplos ilustram o E-commerce. Mas eles também são E-businesses porque as operações são exclusivamente online, como o contato com os clientes. Diferente do comércio eletrônico, como Magazine Luiza, no qual o cliente pode ser atendido presencialmente.
Como funciona o E-business?
Como você já viu, a compra e venda pode fazer parte do E-business. Mas há outras operações online envolvidas, incluindo ferramentas bastante usadas, como sites, blogs, anúncios pagos, landing pages, modelos de vendas, Realidade Virtual, entre outros.
Veja alguns exemplos de operações típicas de um E-business:
Procurement
É uma tendência na área de suprimentos, definida por um conjunto de procedimentos, como:
- avaliação e contratação de fornecedores;
- gestão de contratos;
- aquisição de mercadorias ou serviços;
- recebimento de pedidos.
Isso costuma acontecer em qualquer empresa. Mas quando a organização é um E-business, tudo isso pode ser feito de maneira 100% digital.
CRM (Customer Relationship Management)
É a tecnologia empregada para gerenciar clientes, apoiadores, funcionários e demais indivíduos que têm ligação com um e-business.
O CRM rastreia essas pessoas, segundo a legislação, preferencialmente, cria engajamento com potenciais clientes, entre outros. Tudo isso pode ser feito de forma automatizada, baseada em fluxos específicos para cada perfil de usuário.
SCM (Supply Chain Management)
Assim como o CRM, é uma tecnologia, mas que serve para gerenciar a cadeia de suprimentos de forma eficiente. Por exemplo, quando você pede online um lanche do McDonald’s, normalmente, esta é a cadeia:
Produtos agropecuários e industriais > fornecedores > Prestador de Serviços Logísticos > consumidor final
Tendo um SCM, os gestores podem supervisionar esse processo em tempo real e de forma digital, obter dados úteis para a otimização das estratégias, gerenciar o ciclo de vida dos produtos etc.
Agora ficou mais fácil entender a diferença entre E-business e E-commerce, não é mesmo? Uma loja de artesanatos feita no Instagram, por exemplo, dificilmente teria uma estrutura como essa. Por isso que nem todo E-business é um E-commerce.
Quais os benefícios do E-business para a economia?
Veja, a seguir, algumas das vantagens que o negócio eletrônico traz para as empresas, clientes e para a sociedade como um todo.
Empresas
- possibilidade de fazer os produtos ou serviços terem um alcance global;
- redução de custos, principalmente quando o E-commerce faz Dropshipping, por exemplo;
- melhorias no gerenciamento da cadeia de suprimentos;
- surgimento de novos modelos de negócios, baseados no digital;
- maior eficiência no Procurement;
- extensão no tempo de funcionamento, principalmente com o uso de chatbots.
Clientes
- maior acesso a produtos e serviços diferenciados do mercado local;
- entrega mais rápida;
- maior disponibilidade de informações sobre a empresa;
- criação de comunidades, como ocorre no e-banking — o maior exemplo é o fórum da Nubank;
- menos impostos, no caso de produtos importados.
Sociedade
- aumento da qualidade de vida;
- maior acesso desse ramo de negócios a pessoas menos favorecidas, pelo seu baixo custo;
- mais disponibilidade de serviços públicos.
Tais pontos positivos também impactam na macroeconomia, com uma menor volatilidade na produção dos bens e serviços, menor necessidade de mão de obra técnica — o que estimula a qualificação no trabalho — e mais agilidade na identificação e cumprimento das necessidades dos consumidores.
Apesar disso, há de se reconhecer alguns limitantes, como a falta de contato físico na escolha dos produtos — ou até mesmo na reunião com stakeholders — e questões de segurança digital.