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Desacoplamento econômico-ambiental

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:08/11/2021 às 13:24 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é desacoplamento econômico-ambiental?

Desacoplamento econômico-ambiental é o ato de separar o crescimento econômico dos danos ambientais causados por ele.

Com o tema da sustentabilidade em alta, questões como “é possível crescer sem destruir o planeta?” aparecem como prementes para uma sociedade que quer conservar sua casa, ou seja, o planeta Terra.

Como fazer o desacoplamento econômico-ambiental?

Algumas palavrinhas já são velhas conhecidas no ramo da sustentabilidade: energia renovável, economia circular, biodegradação… enfim, tudo o que diminui os impactos no meio ambiente entra nesse pacote, basicamente.

O desafio do desacoplamento econômico-ambiental, porém, é implementar essas políticas sem afetar o ritmo de crescimento econômico.

Aqui, podemos falar sobre medidas mais óbvias e algumas mais profundas. 

Aumentar a tecnologia para diminuir as emissões de gás carbônico, por exemplo, seria um caminho natural. Porém, já existem esforços nessa direção, então precisaremos aguardar por descobertas mais relevantes neste tópico.

Precisamos, então, pensar fora da caixa. 

Uma das opções que mudaria a forma de consumo seria a eliminação das embalagens plásticas. A solução não é novidade, mas ainda não “pegou”. 

Um retorno à economia de alimentos em sacos de estopa, por exemplo, exigiria uma mudança cultural, mas certamente diminuiria o consumo de plásticos em uma quantidade inimaginável, sem prejuízos óbvios ao desenvolvimento.

A palavra de ordem, no fim das contas, é a cultura. Como vimos durante a pandemia do Coronavírus, esse é um fator que pode mudar rapidamente dependendo do incentivo.

Como anda o desacoplamento econômico-ambiental no mundo?

O cenário não parece favorável.

Enquanto essa pauta é requerimento de uma porção mais privilegiada da sociedade, não encontra eco nas políticas e nas demandas da população. Portanto, o cenário ainda é superficial e ineficiente.

A situação piora se pensarmos na China, responsável por quase 20% da população mundial, que não indica esforços na direção desejada.

O Painel Internacional de Recursos relatou, em 2014, que já havia tecnologia para o aumento do desacoplamento econômico-ambiental em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Em 2016, porém, o mesmo Painel constatou que cada vez mais materiais vêm sendo utilizados para se alcançar um crescimento, ou seja, o mundo está indo na direção contrária à esperada. 

A constatação choca, porém é fácil observá-la no dia-a-dia: quem nunca viu, em um mercado de grande porte, goiabas cortadas e colocadas em bandejas de isopor, cobertas com filme PVC? Por algum motivo, seja econômico ou cultural, a grande massa da população ainda não consome de forma consciente. 

As tecnologias de geração de energia, por exemplo, ainda são muito dependentes de combustíveis fósseis e o consumo da população geral ainda não tem preferência pela preservação ambiental.

Por que saber sobre o desacoplamento econômico-ambiental?

Por mais que o cenário não pareça favorável ainda, o grande tema do século XXI é a sustentabilidade. 

Sim, não há setor da economia hoje que seja 100% amigável com o meio ambiente, seja pelas pequenas embalagens de plástico ou pelos desperdícios de produção nas indústrias.

Mas cabe aos investidores e aos empreendedores ficarem atentos àqueles produtos e serviços que podem sofrer maiores ataques com as legislações pró-meio ambiente vindouras.

As possibilidades são muitas e as consequências de cada atitude são muito complexas para teorizar. Imagine o baque que, por exemplo, a proibição de latas de alumínio na indústria causaria. O que seria das grandes empresas e mercados?

Ao mesmo tempo em que alguns setores poderiam ser impactados negativamente, outros poderiam sair ganhando, como os comércios familiares, o setor de energias renováveis e os pequenos fornecedores locais, que têm contato direto com o consumidor final. 

A única certeza é que um mundo com total desacoplamento econômico-ambiental seria completamente diferente do que conhecemos hoje.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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