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Fundos de Investimentos

Saques superam depósitos em R$ 43,2 bilhões nos fundos de investimentos em abril, diz Anbima

Os fundos de renda fixa apresentaram a maior saída, de R$ 36,5 bilhões, seguidos pelos multimercado, com R$ 12,7 bilhões, e os de ações, com R$ 5,5 bilhões

Data de publicação:09/05/2023 às 08:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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Em abril, e pelo sexto mês consecutivo, a indústria de fundos de investimento registrou mais resgates do que depósitos, chegando a um saldo negativo (saques líquidos) de R$ 43,2 bilhões no mês. O dado é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Trata-se o pior resultado do ano, levando o setor a ter uma perda acumulada de R$ 118 bilhões em 2023. Volume de quatro meses que já se aproxima dos resultados do ano todo de 2022, quando os fundos apresentaram uma captação líquida negativa de R$ 130 bilhões.

Fundos multimercado

No período de 12 meses, o saldo da indústria de fundos é também negativo em R$ 341,7 bilhões.

Os fundos de renda fixa foram os que tiveram a maior saída em abril, de R$ 36,5 bilhões. Na segunda posição aparecem os multimercado, com retiradas de R$ 12,7 bilhões e em último, os fundos de ações, com saques em total de R$ 5,5 bilhões.

“O resultado da captação líquida é um termômetro do humor do investidor. A inflação, a taxa de juros e outras incertezas na política econômica tornam o cenário menos previsível e fazem com que os fundos se tornem menos atraentes neste momento”, explica Pedro Rudge, vice-presidente da ANBIMA. “Ainda assim, as carteiras trouxeram retorno positivo para os investidores em abril.”

Fundos estruturados

Se as demais classes ficaram no vemelho em abril, o segmento de fundos estruturados registrou captação líquida positiva no mês.

O destaque fica para os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), que lideram com aportes líquidos de R$ 9,6 bilhões e de R$ 1,2 bilhão, nesta ordem. 
As duas classes são as únicas com saldo positivo no acumulado do ano.

Os ETFs (Exchange Traded Funds) também fecharam o mês com aportes líquidos de R$ 547 milhões.

“Os fundos estruturados costumam ser mais resilientes, inclusive em cenários macroeconômicos de maior volatilidade como o atual. São produtos com prazos mais longos, porém com retornos mais elevados e com grande potencial de crescimento”, aponta Sergio Cutolo, vice-presidente da Anbima.

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