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Temporada de Balanços
Empresa

Petrobras: empresa recebe US$ 2,9 bi do acordo de coparticipação de Búzios

Segundo fato relevante, acordo entra em vigência a partir de 1 de setembro

Data de publicação:25/08/2021 às 09:05 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Petrobras recebeu pagamento à vista no valor de US$ 2,9 bilhões referente às obrigações das parceiras CNODC e CNOOC no acordo de coparticipação de Búzios.

Segundo fato relevante, com o pagamento, a Petrobras emitirá o certificado de adimplência para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), visando atender a última condição precedente exigida pelo acordo, que será vigente a partir de 1 de setembro.

Foto: Arquivo
Petrobras recebe US$ 2,9 bi referente ao acordo de cooperação de Búzios - Foto: Arquivo

Após essa data, a CNODC e a CNOOC têm até 30 dias corridos para manifestarem interesse no exercício da opção de compra de parcela adicional, de 5% cada uma, no Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa.

Atualmente, a Petrobras possui 90% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da cessão onerosa do campo de Búzios, em parceria com a CNODC (5%) e a CNOOC (5%).

FPSO Carioca

Nesta semana, a empresa informou também que iniciou a produção de petróleo e gás natural do FPSO Carioca, primeira plataforma no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos.

 A FPSO Carioca - unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás - possui capacidade de processamento diário de até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 6 milhões de m³ de gás natural, segundo comunicado ao mercado.

Está localizada a 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, a 2.200 metros de profundidade.

O projeto prevê a interligação de sete poços produtores e quatro poços injetores ao FPSO. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal.

O projeto também conta com sistema de remoção de CO2 presente no gás produzido e de reinjeção na jazida, o que deve reduzir o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera e melhorar a recuperação de óleo. / com Agência Estado

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