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Pane nas redes sociais não atrapalhou a B3, mas provocou perdas ao Facebook

Ações da rede perderam 4,89%, e US$ 7 bilhões em valor de mercado

Data de publicação:05/10/2021 às 05:00 - Atualizado 3 anos atrás
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A instabilidade nas plataformas do Facebook, Instagran e Whatsapp nesta segunda-feira, que causou transtornos aos usuários que não abrem mão rotineiramente desse serviço, não chegou a gerar grandes problemas operacionais nem atrapalhou os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

“O sistema da B3 funcionou normalmente, o mercado financeiro de forma geral trabalhou sem problemas”, comenta Leonardo Aparecido, especialista em Renda Variável da Valor Investimentos. Empresas trabalham interligadas com a bolsa por meio de serviços internos, sem dependência de redes sociais, explica ele.

Negócios na B3 não chegaram a ser afetados por problemas nas redes

Além disso, vale destacar que todo o sistema da Microsoft, como twitter, outlook e skype, também operou dentro da normalidade, sem contratempos, assinala.

Das poucas que sofreram, a mais atingida pela pane no sistema de plataformas foram as empresas de médio porte que trabalham com marketing digital e e-commerce para a divulgação de produtos.

Perda maior ficou com o Facebook

O prejuízo mais forte, no entanto, foi o das ações do Facebook, que recuou 4,89% e perdeu cerca de US$ 7 bilhões de valor de mercado, aponta Leonardo.

As bolsas de Nova York sofreram mais, sobretudo a Nasdaq. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,94%, em 34.002,92 pontos, o S&P 500 recuou 1,30%, a 4.300,46 pontos, e o Nasdaq recuou 2,14%, para 14.255,48 pontos.

Além da alta dos juros nos papeis da dívida americana, os Treasuries, a queda da rede do Whatsapp, Facebook e Instagram colocou pressão extra sobre o setor de tecnologia em Nova York.

Entre ações dos setores de tecnologia e serviços de informação em Nova York, além do Facebook, Apple caiu 2,46%, Amazon cedeu 2,85% e Microsoft, 2,07%. Twitter teve baixa de 5,79% e Intel recuou 0,72%.

A alta nos juros dos Treasuries pode pressionar resultados futuros das gigantes do setor de tecnologia, por isso as ações do setor tendem a reagir negativamente a esse movimento no mercado de dívidas americano. /Com Agência Estado

Sobre o autor
Tom MorookaColaborador do Portal Mais Retorno.