Neoenergia tem lucro líquido de R$ 1,007 bi no 1º trimestre
O lucro líquido da Neoenergia avançou 75% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 1,007 bilhão. Entre janeiro…
O lucro líquido da Neoenergia avançou 75% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 1,007 bilhão. Entre janeiro e março, a receita líquida da empresa ficou em R$ 8,580 bilhões, crescimento de 27%.
O Ebitda (lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização) aumentou 50% no período, para R$ 2,284 bilhões.
As despesas operacionais ficaram estáveis em relação ao primeiro trimestre do ano passado, e totalizaram R$ 801 milhões. Os papéis da companhia registraram alta de 0,24% nesta sexta-feira, 7.
Investimentos em distribuição e transmissão
Os investimentos previstos para o período foram mantidos, e o Capex da empresa no trimestre ficaram em R$ 1,8 bilhão, alta de 89%, em base anual de comparação.
Destacam-se os aportes de R$ 1,3 bilhão nas áreas de distribuição e transmissão, que fizeram a empresa alcançar 1.091 quilômetros (Km) de linhas de transmissão em operação e aproximadamente 5,5 mil Km em construção, já considerando o lote arrematado no leilão de dezembro de 2020.
No segmento de distribuição, a empresa destacou a incorporação da CEB, que passa a ser chamada de Neoenergia Distribuição Brasília. Durante o primeiro trimestre, a concessão foi administrada pela companhia por 28 dias.
A Neoenergia também destacou entre o investimento de R$ 416 milhões para as obras dos complexos eólicos Chafariz, de 471,2 megawatts (MW) e Oitis com 566,5 MW. A conclusão das obras está prevista para 2022, e quando estiverem prontos, a capacidade instalada de geração eólica da empresa chegará a 1,5 gigawatts (GW).
Segundo a empresa, no primeiro trimestre a empresa tinha 17 parques eólicos operacionais, e os novos empreendimentos incluirão 27 novos parques eólicos.
Na geração hídrica, foram investidos R$ 45 milhões, considerando R$ 35 milhões de ativo inatingível relativo ao acordo do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) de Itapebi. / com Agência Estado