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Mercado Financeiro

Na semana, Bolsa sobe 1,45% e dólar cai 1,46%, cotado a R$ 5,46

Apesar da queda no pregão desta sexta, o mercado brasileiro se beneficiou da aprovação da PEC dos Precatórios durante a semana

Data de publicação:12/11/2021 às 18:28 -
Atualizado um ano atrás
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Em uma semana com três dias de altas consecutivas para a Bolsa de Valores, refletindo o bom humor dos investidores com a aprovação da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados e a divulgação de fortes balanços corporativos, o Ibovespa avançou 1,45% em relação à última sexta-feira.

O pregão de hoje, no entanto, foi de realização de lucros por parte dos investidores. A Bolsa voltou a cair nesta sexta-feira, 12, encerrando o dia aos 106.345 pontos, com queda de 1,16%. A baixa foi puxada pelas ações das varejistas, que reportaram seus resultados trimestrais na noite passada - com números abaixo do que o mercado esperava.

Foto: Envato bolsa
Bolsa cai aos 106 mil pontos | Foto: Envato

Além disso, pela manhã o mercado também conheceu novos dados da economia brasileira. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números referentes ao desempenho do setor de serviços em setembro ante agosto. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, o setor teve uma retração de 0,6% após cinco altas consecutivas, bem abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam uma alta de 0,5%.

Esse número conclui a divulgação de alguns dos principais dados econômicos até o início do quarto trimestre. Nesta semana, também foram divulgados o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, que subiu 1,25%, além da evolução do volume de vendas do varejo de setembro em relação ao mês anterior, que ficou 0,4% abaixo do nível pré-pandemia.

Os números, que demonstram uma deterioração do cenário macroeconômico e uma redução no crescimento, ajudaram a azedar o humor dos investidores neste pregão. Pelos mesmos motivos, o dólar votou a subir nesta sexta e fechou com alta de 1,18%, cotado a R$ 5,46. Apesar do avanço, a moeda americana recuou frente ao real ao longo da semana e registrou uma queda de 1,46% em relação ao fechamento de sexta-feira passada.

O dia na Bolsa

A maior baixa registrada na B3 no pregão foi do Magazine Luiza, que despencou 17,73%. Os papéis da companhia foram penalizados após a divulgação de seu balanço trimestral. O Magalu reportou uma queda de 89% no seu lucro ajustado, que foi de R$ 22,6 milhões entre julho e setembro.

"A companhia sinalizou uma continuidade de uma perspectiva desafiadora em termos de margem por conta do macro, mas acredita que a dinâmica do marketplace deve seguir robusta", afirma Rafael Riberio, analista da Clear Corretora.

Outro destaque negativo fiou por conta da Natura, que derreteu 16,62%, também como consequência dos resultados do trimestre. A empresa registrou lucro líquido de R$ 272,9 milhões no trimestre, baixa de 28,5% na comparação anual. Além disso, Ribeiro destaca que a marca de cosméticos resolveu revisar para baixo suas projeções de receita e lucro para os próximos anos.

A Cyrela e a Cemig, que também apesentaram redução em seus lucros no terceiro trimestre, contribuíram para a queda do Ibovespa e fecharam o dia no vermelho. Enquanto as ações da construtora tiveram forte queda de 4,53%, a companhia de eletrecidade recuou 0,22%.

A maior alta do dia ficou por conta dos papéis da Americanas, que saltaram 5,66%, enquanto a Lojas Americanas subiu 5,45%. A empresa reportou lucro líquido de R$ 241 milhões entre julho e setembro.

Sobre o autor
Bruna Miato
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